Enrico Mazzanti (1883) Ilustração da 1.edição
Quem poderia imaginar que o autor italiano Carlo Collodi, aliás, esse não era o nome dele, apenas usou como pseudônimo o Collodi, nome originário de onde morava a mãe de Carlo Lorenzini, o verdadeiro escrevia sátiras, traduções e começou, também, a escrever histórias infantis.
Uma revista italiana investiu em Carlo Collodi, era uma espécie de folhetim para crianças e, entre 1881 a 1883, a revista publicou o que foi chamado de As Aventuras de Pinóquio, assim que fechou-se o ciclo das historinhas, a editora reuniu-as e, teve o cuidado de fazer ilustrações e lançou esse livro em 1883, o qual é um dos livros mais populares até hoje.
O livro nunca saiu de catálago, porém após sete anos da primeira impressão nosso autor deixou esse plano. Talvez Collodi soubesse o tesouro que tinha em mãos, um mundo imaginário para crianças cheio de personagens queridos, outros não, que trazem um certo tipo de aprendizagem para a infância. O que Collodi não sabia, ou nem fazia ideia era que sua Criatura Pinóquio tomasse forma tão esplendorosa que deixasse seu Criador à sombra. Créditos ao nosso Carlo Lorenzini.
Muito, embora, Collodi tenha criado muitos personagens, talvez Gepeto seja seu alter-ego, o seu outro eu para viver no mundo mágico criado por ele próprio. E o Fígaro?, era ai que eu queria chegar, Fígaro é o alter-ego de Gepeto, por isso esse gato é tão importante para a literatura. Collodi está inserido n`As Aventuras de Pinóquio como o bom velhinho, o artesão, indica valores ao seu bonequinho de madeira que virou quase um menino de verdade, Fígaro estava ao lado quando Gepeto fez o pedido.
Fígaro não é um nome qualquer, vem de uma ópera de Mozart, intitulada, As Bodas de Fígaro, o escritor estudou ou ouviu falar sobre essa ópera, o bom velhinho era culto.
Fígaro não só era um gato especial, como também era a alegria da casa enquanto Pinóquio não chegou, se Gepeto era sério, reservado, vivia fazendo brinquedos, Fígaro era o elemento companhia, as doses de alegria da casa, o lado extrovertido, nota-se a aparência de Fígaro, olhar atento e alegre, sentinela.
Após a vinda de Pinóquio à casa de Gepeto a Fada Azul percebeu que o bonequinho precisaria de uma consciência, plim!, o Grilo Falante!
E, mesmo que Fígaro seja o outro de Gepeto, ou seja, o elemento solar que lhe faltava neste por ser muito introvertido, podemos afirmar que Fígaro ainda desempenha com sutileza que é dada aos gatos a consciência de Gepeto!
Eis, porque é Fígaro!
Que bonitinha a figura do Fígaro, e pensar que eu não era assim um amante dos gatos...agora estou aprendendo e conhecendo mais estes felinos junto com o Dedezinho...
ResponderExcluirOi, o Fígaro é fofo mesmo. Esse Dedezinho está tomando espaço...heheheh
ResponderExcluirO seu felino precisa de uma historinha.
Bjinhos
Boa noite meu sapatinho de cristal!
ResponderExcluirComo vc tá linda...O que acontece?
Na exaustão causada pelo sentimentalismo, a alma ainda trêmula e ressoante da febre do sangue, a alma que ama e canta porque sua vida é amor e canto, o que pode senão fazer o poema dos amores da vida real? Poema talvez novo, mas que encerra em si muita verdade e muita natureza, e que sem ser obsceno pode ser erótico sem ser monótono. Digam e creiam o que quiserem. Todo o vaporoso da visão abstrata não interessa tanto como a realidade formosa da bela mulher a quem amamos.
deixo este poema para vc em homenagem a vida de Figaro...
Bjs minha linda do meu coração!
Esse é um texto que gostei muito de ler. Adoro essa história infantis.Que lindo essa imagem do Fígaro.Gostei muito do seu espaço e vou estar a te seguir.Convido a conhecer meu blog, e se gostares me siga também. Um abraço e ótima quinta. Bjs!
ResponderExcluirMinha amiga gostei muito de suas palavras, que bom que você foi. Um comentário inteligente, palavras preciosas e bem bem colocadas. É uma honra pra mim ter você na minha lista de amigos. Adorei saber que gostou do meu pepe, e tem quatro cães. É uma delicia ter esse amigo né? Aqui no ES faz frio hoje, mas é como nuvem passageira, o calor é que predomina, o frio não aguenta e foge muito rápido rs. Seu blog é perfeito com um conteúdo que me fascina. (Literatura)Precisava ter na web outros blog como o teu. Parabéns, e vou estar sempre aqui te lendo . Um beijo e ótima quinta.
ResponderExcluirBeijos
Smareis
Oi. Tudo blz? Estive aqui dando uma espiada. Muito legal. Gostei. Apareça por la. Abraços.
ResponderExcluirQue bacana conhecer um pouco das histórias que circundam a nossa infãncia.
ResponderExcluirGrande abraço e um maravilhoso final de semana.
Que maravilha perceber em vc tanta inspiração..mas confesso que vc entende e muito de joias sim.....bem, a libélula pode ter sido construída de aço, ou em Prata com banho de Ródio ou ainda em Ouro Branco. E as cores Coral e turqueza foram alcançadas através do processo de esmaltação....pois se olhares de perto, perceberás que não são pedras...mas enganam muito bem...risos...
ResponderExcluirBeijossss
Obrigada a todos os comentários!
ResponderExcluirEliana, obrigada por você dizer que eu entendo muito de joias....heheheh...Amei...mas sou apenas alguém que adora joias..uauauau.
Bjs a todos!