Uma noz é como um cérebro, por que não estudá-la? Talvez todos os mistérios da vida estejam bem pertinho de nós.
Parte a casca, a calota craniana, da noz. Vê? Dois hemisférios com suas reentrâncias, veios, partes. – Vejo o cordão neural. Viro a noz e admiro a partezinha onde se encontra o cerebelo. Aí está! – Tenho o cérebro em minhas mãos. Posso decifrá-lo! De punho fechado, estou seguro. Presente, passado e futuro a mim pertencem.
Meu desejo é fatiar a noz, fico racional. Cada parte para o seu devido sentimento. Escolho para a dor um pedaço bem pequenino, afinal, se ela deve existir, que seja só em doses homeopáticas. A parte da razão?, parece estar maior do que deveria.
A certeza! Essa faço questão que seja a maior. A esperança subsequente. Paz, caridade, perdão. Deixo uma parte logo para o amor , gratidão, respeito.
Sobram fragmentos pequenos para os sentimentos ruins. Acho melhor deste jeito. Infelizmente eles ainda existem, mas que sejam os ínfimos.
Como disse, o da razão é de bom tamanho. Cá estou dividindo, somando e achando que tudo pode ser racional. Ou real?
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