tag:blogger.com,1999:blog-55065715225715877742024-03-05T17:32:14.945-03:00Sapatinhos da DorothySandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.comBlogger85125tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-9551345457032080612013-10-09T14:58:00.003-03:002014-09-16T15:38:27.346-03:00Os Seus Olhos e a Cauda de Peixe<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmeL6LRjyjbHxJ3b3XlO1TmLLcv2pZvrH2MouRRqF79cwP2xHcXCYiYX99YLrhpyzq38wZXLfmF06LH23i6pfQ8ZANUJ5D2FVNwbPLCQtnYOcGSiNBmOkat7YjpcozOxeMI5TizZ59zUw/s1600/sereias_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmeL6LRjyjbHxJ3b3XlO1TmLLcv2pZvrH2MouRRqF79cwP2xHcXCYiYX99YLrhpyzq38wZXLfmF06LH23i6pfQ8ZANUJ5D2FVNwbPLCQtnYOcGSiNBmOkat7YjpcozOxeMI5TizZ59zUw/s320/sereias_3.jpg" height="320px" kca="true" width="256px" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Atravessou a rua e nada mais poderia ser feito. Era a hora de sua internação no pequeno hospital psiquiátrico da grande cidade. Na bolsa miúda muita confusão de papéis, mas teria que achar os principais, aqueles que lhe dariam o direito de assistência à saúde pública. Achou o cartão contendo a autorização para a internação.</div>
<div align="justify">
Ria sozinha, era tão inteligente, havia estudado, praticamente, a vida inteira, não fosse as interrupções forçadas para descanso no velho e conhecido hospital. Foram três vezes. Aos 16...21...25...ela estava com 28 anos e ainda não casara, aliás, quase casou. Um médico, oftalmologista, bem apresentável. Um tanto tímido, mas compreensível até o dia do terceiro internamento. Ele não podia entender, que por fora e por dentro sua noiva parecia tão sadia, mas alguma coisinha nas sinapses de seu cérebro disparava as conexões entre ser e estar saudável na medida que um médico de verdade gosta. Ela não era verdadeiramente a humana perfeita como queria ele. Abandonou-a. Fosse o que fosse é perfeitamente normal que um médico queira que seus semelhantes alcancem certo grau de perfeição, assim pensam alguns.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, assim como as ondas da praia que vem e vão, o destino lhe colocara uma lua forte que mexia com a força das marés, então a onda vinha. Simplesmente vinha e com ela trazia o desequilíbrio tão indesejado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo abandonada, tratada, civilizada ela continuava a guardar na caixa o vestido perfeito para o casamento que talvez nunca viesse a acontecer. Era assim, branco gelo, corte reto, miçangas eram as pétalas de bordados em flor junto de um miolo pérola. Forro de cetim perolado e por cima uma fina e translúcida camada de tule cristal. Nunca sairia da moda, o romantismo nunca sai de moda, pensava ela.</div>
<div align="justify">
O vestido assim dobrado na caixa fazia parecer uma cauda de peixe com suas escamas cintilantes que iriam amarrotando-se e rachando com o tempo. Mas a onda estava chegando com força total e talvez alcançasse um pedaço da areia onde antes nunca havia chegado. Gostaria ela de ser mesmo um peixe e desaparecer na tormenta. Seria a glória da loucura!, mas não, - não, pensava ela. O mar tem seus momentos calmos e lúdicos, daria um tempo e, de certa forma, a deixaria em paz.</div>
<div align="justify">
Ao menos naquele dia.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<em>Sandra Puff</em></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-6284755318883387302013-03-08T21:06:00.001-03:002013-03-08T21:09:52.884-03:00Camilo Castelo Branco<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia30I5c3WAZPpSFwt2sZN092j-MAT7RgOjL9DboRsZ2awiFxl80Jl2-UJIz6lh2G9yzY79rEpH1rXMXtdJOV47URcHJcJ8DX8FMz6QEpJl3PEGxn_ETynK5pmsfA_1O52UFk4xBKGX1DA/s1600/images+(4).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia30I5c3WAZPpSFwt2sZN092j-MAT7RgOjL9DboRsZ2awiFxl80Jl2-UJIz6lh2G9yzY79rEpH1rXMXtdJOV47URcHJcJ8DX8FMz6QEpJl3PEGxn_ETynK5pmsfA_1O52UFk4xBKGX1DA/s1600/images+(4).jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Google</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div align="justify" closure_uid_npcham="133">
<div closure_uid_eo6umq="116">
Eu sempre gostei e gosto de crianças. Aos poucos a família cresce. Essa semana recebi notícias que mais um sobrinho(a) estaria vindo. Claro que crianças nos rejuvenescem, são fofas, vão crescendo e sendo os reizinhos ou princesinhas do lar, apenas temos que cuidar para não criarmos verdadeiros tiranos!, mas isso não vem ao caso aqui. Fiquei muito feliz com a novidade, porém a notícia já havia virado jornal de ontem, a nova era o suposto nome do bebê.</div>
</div>
<div align="justify" closure_uid_npcham="133">
<div closure_uid_eo6umq="118">
Entre três nomes que vi no noticiário do email, um chamou-me a atenção - <em><strong>Camilo(a)</strong></em> - Gosto desse nome, parece-me um daqueles nomes pomposos antigos bem ao estilo <em>vintage</em>. Mas fora os ares de época, lembrei-me do escritor português, nascido em Lisboa em 16 de março de 1825, <em><strong>Camilo Castelo Branco</strong></em>, assim ele é conhecido. Diz a história que sua vida foi muitíssimo conturbada, casou-se aos 16 anos!, casou novamente, teve filhos, foi boêmio, pela escrita e estilo fica claro que pertenceu ao Romantismo, alguns dizem que ao Realismo, verdade seja dita, Camilo escreveu muito, muito mesmo. Assim como um romântico apaixonou-se deveras. Era um boa gente.</div>
</div>
<div align="justify" closure_uid_npcham="133">
<div closure_uid_eo6umq="132">
E como um escritor em tempo integral, escreveu mais de 260 obras, entre elas, romances, comédias, poemas, ensaios, folhetins, traduções, cartas, prefácios e tanto assinava como Camilo Castelo Branco ou usava algum pseudônimo, um deles A.E.I.O.U.Y [o rapaz não era fácil, rs]. Camilo foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver de sua literatura, claro que ele fazia especulações, moldava-se aos gostos que estavam na moda. Esperto ele. Já entendia de mercado editorial.</div>
</div>
<div align="justify" closure_uid_npcham="133">
<div closure_uid_eo6umq="133">
Mas, ao falar em gostos, quero ressaltar duas obras: <em><strong>Amor de Perdição</strong></em> (1862), só não pense que tudo está perdido. Leia também: <em><strong>Amor de Salvação</strong></em> (1864).</div>
</div>
<div align="justify" closure_uid_npcham="133">
<div closure_uid_eo6umq="134">
E que venha Camilo(a)!<br />
<br />
<i>Sandra Puff</i></div>
</div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-18812412348798934722012-11-26T21:43:00.002-02:002014-09-16T15:40:31.682-03:00Redação <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzThbqEGRhxmxHTGnh8poGsliGnsk5gt5Kqy4UQGD31tlkBi2g3etxhipmqu01OxCrhBRjnC1h2NIYfMaMMYENh1nkn5Goy93OxTuiFFO5k1FzZ1z-G5t9GSOwd-P78qGyOPu1Zt0bzjI/s1600/Dicas-Para-Reda%C3%A7%C3%A3o-Dissertativa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzThbqEGRhxmxHTGnh8poGsliGnsk5gt5Kqy4UQGD31tlkBi2g3etxhipmqu01OxCrhBRjnC1h2NIYfMaMMYENh1nkn5Goy93OxTuiFFO5k1FzZ1z-G5t9GSOwd-P78qGyOPu1Zt0bzjI/s1600/Dicas-Para-Reda%C3%A7%C3%A3o-Dissertativa.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: Google</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
E agora José?</div>
<div style="text-align: justify;">
É, redação é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito...[...], desculpe a licença poética, mas não é nada disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Redação é igual ao gerúndio, ninguém gosta [eu gosto], mas o que o gerúndio, coitado, tem com isso? Na verdade o gerúndio é uma forma nominal invariável dos verbos, advém do ablativo latino, ou seja, verbo com desinência ou terminação em <em><strong>ndo</strong></em>, exemplos: nada<em><strong>ndo</strong></em>, escreve<em><strong>ndo</strong></em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nadar se aprende nada<em><strong>ndo</strong></em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Escrever se aprende escreve<em><strong>ndo</strong></em>. E você está treina<em><strong>ndo</strong></em> para o Vestibular?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para escrever a redação dissertativa - argumentativa você precisa ir treinando, certo? Existem as fórmulas, ou as técnicas dissertativas, as quais podem ser usadas como norteadoras de sua redação, porém não adianta fórmula, técnica sem treino, aperfeiçoamento. Inclusive não esqueça que para fazer uma boa redação há que ler bastante, de tudo um pouco e se concentrar nos temas atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Peça ao seu professor as técnicas para fazer uma boa redação, ou investigue você mesmo, ainda há tempo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Prós e Contras;</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Enumeração;</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Causas e Consequências</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E tem outras, porém com uma dessas três você vai se identificar e se fixar em um eixo, em uma meta para o treino e sucesso de sua redação. Vá treina<em><strong>ndo</strong></em>.<br />
<br />
<i>Sandra Puff</i></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-77692480564256496232012-10-30T17:08:00.000-02:002012-12-03T23:53:51.459-02:00Na Piscina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigRA7xRwKzgYQVWRkJGRlkCKvNohqWU6VBs11REvmuJ30mc-IFLjduc2mZdOKMqrm_DbpeiPJEJhauUwX7-BsozmqqT_dS-9EyB3g9bHxm5vYLhllYhhyphenhyphen4LgrFKO08PoajR1zzml73OUs/s1600/FabioHurtado_poniente.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigRA7xRwKzgYQVWRkJGRlkCKvNohqWU6VBs11REvmuJ30mc-IFLjduc2mZdOKMqrm_DbpeiPJEJhauUwX7-BsozmqqT_dS-9EyB3g9bHxm5vYLhllYhhyphenhyphen4LgrFKO08PoajR1zzml73OUs/s320/FabioHurtado_poniente.gif" width="232" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Poniente - 2001 Fabio Hurtado</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em dias de sol a piscina fica cheia. O casal pacífico entreolhando-se, a menina que salta em mergulho perfeito e lá no fundo nada perto dos azulejos e encosta vez ou outra as mãos na cerâmica lisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os velhos sentados na beirada pondo os pés na água fria que energizava e suas mulheres corajosas com seus maiôs sorridentes estão dentro da água fazendo frescurinhas de - ai, ui, - não molhem nossos cabelos!</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse meio estava até um candidato a matemático no futuro. Conta todos os golfinhos em tom azul petróleo nos azulejos turquesa destacando a borda da piscina.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um moço solitário deitado esquentando a barriga na pedra São Tomé, cuidadosamente, ele observa a moça de biquíni verde[...],verde clorofila. Ela, nem tão bronzeada assim, sai da água e deita-se na toalha. Em princípio sente frio, mas a pedra quente é boa companhia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Minúsculas gotas deslocam-se da coluna e vão descendo rente às costelas. O rapaz percebe que ela está arrepiada, e agora já parece mais bronzeada do que antes, pois ele vê a marca do biquíni desamarrado nas costas em contraste com a pele clara. Os cabelos que antes pareciam muito escuros refletem nuances douradas, acobreadas. Os olhos dela combinam com tudo isso, com a pele, com o verde do biquíni, do azul da piscina e azul do dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
O rapaz levanta-se um pouco e senta-se mais próximo dela atraído por um cheiro bom, mas ainda não decifrado. Enquanto isso alguns mergulham, outros se distraem com seus <i>drinks</i> e outros mais, simplesmente, observam sem ver os detalhes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma mosca ousada passeia sobre a guria que fica indiferente, ou melhor, até gosta dos movimentos das patinhas do inseto, ou quem sabe da minúscula língua lambendo as gotículas de água.</div>
<div style="text-align: justify;">
Deliberadamente o rapaz pensa em como aquilo é possivel!, afinal é uma mosca - bicho nojento!</div>
<div style="text-align: justify;">
Indignado..., talvez por não ser um inseto ele continua a olhar. E o sol revelou pelos louros nos braços, nas pernas e tudo ficou mais bonito.</div>
<div style="text-align: justify;">
De súbito, a moça vira, senta, levanta o olhar para o rapaz e sorri. Pensa um pouco e logo mergulha. Todos os coloridos foram embora, pensa ele. Mas, ela volta e sabe que ele a espera. Deita de ventre para cima e as gotas, agora, escorrem em atração para a mesma direção e vão parar dentro de um umbigo quase raso. E o sol cumpre seu papel e seca o corpo que, sutilmente, realça as cores e os pelos retornam dourados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a mosca volta para terror do rapaz e, ora sobrevoa, ora baila nas bordas do umbigo. Único lugar que ainda parece ter água.<br />
<br />
<i>Sandra Puff</i></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-46194645649792022012012-10-22T14:58:00.000-02:002012-10-30T20:11:42.157-02:00Prêmio Dardos: Indicado e Indicações<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPSMpzgAH1eqprYXCEZiFsrn0c7Hu5KDft9_7CGqJHhD-3Kk2nx10Ce5kAb8t5TCHAcqbOKtd0VfnNFL0IEmy1mZhAUjqmYSq9Wslz_3qRYrLkXDIzOGFW-iHwLj6RQqsmMQlHEKJek-Q/s1600/premio+Dardo+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPSMpzgAH1eqprYXCEZiFsrn0c7Hu5KDft9_7CGqJHhD-3Kk2nx10Ce5kAb8t5TCHAcqbOKtd0VfnNFL0IEmy1mZhAUjqmYSq9Wslz_3qRYrLkXDIzOGFW-iHwLj6RQqsmMQlHEKJek-Q/s320/premio+Dardo+(1).jpg" width="248" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo pesquisa na web, o <i>Prêmio Dardos</i> foi criado pelo espanhol Alberto Zambade, escritor, que em 2008, no próprio Blog, concedeu o <i>Selo de Prêmio Dardos</i> a 15 Blogs selecionados por ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estes Blogs, segundo Alberto Zambade fazem a diferença e tem por finalidade transmitir valores culturais, éticos, literários, interpessoal e, de certa forma, contribuem com criatividade, pensamento e palavra, ou seja, é a marca pessoal, impressão do autor do Blog.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa forma, é concedido por indicação de um outro Blog o Selo Dardos.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Blog indicado, também, concede este Selo para outros Blogs que fazem a diferença.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #cc0000;">Sapatinhos da Dorothy</span></i> foi indicado pelo Blog <i>Universo Paralelo</i>, de Sônia Amorim:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://escritorauniversoparalelo.blogspot.com.br/">http://escritorauniversoparalelo.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #cc0000;">Sapatinhos da Dorothy</span></i> <span style="color: #cc0000;">agradece e indica:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Algo além dos livros</i>, de Carla Ceres</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://carlaceres.blogspot.com.br/">http://carlaceres.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>No caminho das palavras</i>, de Élys</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://nocaminhodaspalavras.blogspot.com.br/">http://nocaminhodaspalavras.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ruas e papéis</i>, de Regina Magnabosco</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://ruasepapeis.blogspot.com.br/">http://ruasepapeis.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Sete Ramos de Oliveira</i>, R.R. Barcellos</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://seteramos.blogspot.com.br/">http://seteramos.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Simples e Clara</i>, de Clara</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogsimpleseclara.blogspot.com.br/">http://blogsimpleseclara.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Redescobrindo a Alma</i>, de Patrícia Pinna</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://redescobrindoaalma.blogspot.com.br/">http://redescobrindoaalma.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Além dos Fragmentos</i>, de Eloah</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://alemdosfragmentos24x7.blogspot.com.br/">http://alemdosfragmentos24x7.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Tudo a Ver</i>, de Leninha</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://tudoaver-leninha.blogspot.com.br/">http://tudoaver-leninha.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Do que eu gosto...</i>, de Valéria</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://ahdoqueeugosto.blogspot.com.br/">http://ahdoqueeugosto.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Doce Filosofia</i>, de Valéria C</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://docefilosofia.blogspot.com.br/">http://docefilosofia.blogspot.com.br/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aos listados o Selo, se assim o quiserem...<br />
Eu segui a convenção de escolher 10 Blogs, até porque as indicações fluem mais e um mesmo Blog não será escolhido diversas vezes, porém todos são especiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
É isso Amigos, escolheria muitos outros Blogs singulares que fazem toda a diferença,</div>
<div style="text-align: justify;">
Abraço,</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Sandra Puff</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-47890774814482030172012-10-16T21:47:00.002-03:002012-10-30T20:31:12.065-02:00Vejo Conchas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">,... o mar<br />Há fre-ne-ci-da-de na cidade.<br />A cidade é frenética.<br /><br />O mar..., Chuá-á-á<br />Amar o mar é igual ao<br />Mar de amor.<br /><br />Riquezas sólidas, o mar se esvai.<br />Conchas...de retalhos, amores retalhados.<br />Verde, azul, verdeazular, venhamar...<br /><br />As estrelas, o céu e terra<br />Conchas...são casas sólidas jogadas<br />ao Deus dará da vida.<br /><br />A água é que é salgada, e eu peixe desamparado,<br />Amparado nas entranhas de<br />um peixe Maior.<br /><br />Eu, peixe assustado com meus olhos<br />arregalados de medo sem poder fechar.<br />Eu, peixe desfalecendo,</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" closure_uid_1h3vsn="119" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">Necessitado das conchas sólidas para sobreviver<br />Eu, o peixe incapaz, procuro abrigo no peixe Maior.</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><br />Enfim, morro.</span></span></div>
<div class="western" closure_uid_1h3vsn="119" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEdq0lxy_Knl4MfT3CU_VVF3p-WmC6s47c_IFc95KB-0RtejNy_7P4sRv0iozXuLnfH-1zJ2dywJ9jG0NqKQXw9inNsx6686yLD6SejQRi2-hGoxwvabfEBDDGVXoFwcIUlVDaLfb2crI/s1600/cc%255B5%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133px" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEdq0lxy_Knl4MfT3CU_VVF3p-WmC6s47c_IFc95KB-0RtejNy_7P4sRv0iozXuLnfH-1zJ2dywJ9jG0NqKQXw9inNsx6686yLD6SejQRi2-hGoxwvabfEBDDGVXoFwcIUlVDaLfb2crI/s200/cc%255B5%255D.jpg" width="200px" /></a></div>
<div align="center" class="western" closure_uid_1h3vsn="119" style="margin-bottom: 0cm;">
<em>Sandra Puff</em></div>
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Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-54227799198085396752012-10-16T21:44:00.003-03:002012-10-30T20:18:25.163-02:00O Mistério do Autor e da Obra<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Não generalizo, veja bem, mas muitos estudiosos da literatura esquecem ou ignoram que o autor seja humano, declarando que tudo trata-se de ficção ou biografia. A modernista <em>Clarice Lispector</em> em entrevistas dizia: "Narrar é narrar-se".</div>
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<div style="text-align: justify;">
Se por um lado o autor de fato faz ficção, por outro desnuda-se de alma e cotidiano, deixando transparecer uma ou outra ideia do que poderia ser a realidade do mesmo. Já a grande maioria dos autores não falam, ou melhor, preferem usar a velha conhecida: " qualquer semelhança é mera coincidência".</div>
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<div>
<div style="text-align: justify;">
Os críticos, os estudiosos da área devem ter a liberdade de fazer suas pesquisas de qualquer obra ou autor e ai entra explorar suposições, coletar dados, hipóteses até absurdas, tudo é válido no campo científico onde a premissa é o erro e o acerto, o erro e o acerto, certo?, mas é imprescindível que reflitam sob este aspecto do autor ainda ser "humano" e de ser muitas vezes seu próprio personagem. Não aceitar a ideia de que o autor narre sua própria vida, vez ou outra seus costumes e etc., é comprometer os avanços de estudos literários e, [poderia dizer o mesmo no campo das artes, diga-se mestres da pintura, mas ai é um outro departamento] possivelmente não olhar para o autor como um "todo", fazê-lo fragmentado ou ainda prendê-lo em departamentos, ou seja, o autor pode deixar de existir e restar a obra ou o contrário, matamos a obra e falamos somente do autor.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida o ser humano é dual, é como o sol e a lua, ora tem seu lado obscuro [<em>dark side of the moon</em>, <em>Pink Floyd</em> que o diga!], ora é luminoso e mostra-se em sua totalidade.</div>
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<div>
<div style="text-align: justify;">
Lembremos a vida de <em>Gustave Flaubert</em> e sua <em>Madame Bovary</em>, a <em>Ema,</em> protagonista que causou escândalo e custou processo judicial ao autor porque atacava a moral burguesa da época, e logo para a defesa do autor/réu, <em>Flaubert</em> usou a morte de <em>Ema</em> como recurso em sua própria defesa. E nos seus discursos dizia a máxima: "Ema sou eu", reforçando assim a ideia do autor/personagem.</div>
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"Há muitos mistérios entre o céu e a terra do que diz nossa vã filosofia", disse o sábio dramaturgo inglês <em>William Shakespeare</em>, inventor do humano. E é nessas palavras que se inspirou <em>Clarice Lispector</em>, peço desculpa ao leitor por usar tanto a <em>Clarice</em>, mas ela disse, desculpe ai também a rima, voltamos ao que disse <em>Clarice,</em> ops, o texto insiste! Vou direto, <em>Lispector</em> registrou: "Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento". Talvez por ser tão descomplicada <em>Lispector</em> era vista como inatingível e, aqueles olhos verdes marítimos assustavam ,é verdade, justamente em razão de muito silêncio e de sua incrível lucidez.</div>
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<div>
<div style="text-align: justify;">
Diante do que foi exposto aqui creio que a possibilidade de ser autor, de ser humano retratado nas personagens é o que faz da escrita a grande arte. E fazer análises sobre a vida ou a obra de autores é mesclar a vida e a arte, pois é algo inconcebível de ser visto separadamente.</div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPjU6nveDhWw83hyphenhyphen2-jfMAv36PUQncL7J5fll1nubiK55PXZQJJQcAhI5SxgH566VwU6L1xqOnD5Uo4jrjz8nL4ZNc26-qM-zvuiAIlE24jiEpwFk5sGmLNtDlxr2hOrklqrHa3BrjymI/s1600/clarice_lispector.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPjU6nveDhWw83hyphenhyphen2-jfMAv36PUQncL7J5fll1nubiK55PXZQJJQcAhI5SxgH566VwU6L1xqOnD5Uo4jrjz8nL4ZNc26-qM-zvuiAIlE24jiEpwFk5sGmLNtDlxr2hOrklqrHa3BrjymI/s200/clarice_lispector.jpg" t8="true" width="163px" /></a></div>
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<i>Sandra Puff</i></div>
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Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-38451646604010240532012-07-02T12:26:00.002-03:002014-09-16T15:42:42.642-03:00O "stress" nosso de cada dia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA8JLFry-hKZ8w4He4e_mvdTrv4OS-JHPRJQR2pLZi89aMvyTwscMwpwNloBb5TpbNWw1NVw9k5SZ6n5L9rsMykAhLaPNp2ziXTYmh1J6i0iERV61DMH85Gbj693_mB5aggNYZHOm7ugs/s1600/stress1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA8JLFry-hKZ8w4He4e_mvdTrv4OS-JHPRJQR2pLZi89aMvyTwscMwpwNloBb5TpbNWw1NVw9k5SZ6n5L9rsMykAhLaPNp2ziXTYmh1J6i0iERV61DMH85Gbj693_mB5aggNYZHOm7ugs/s200/stress1.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
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<i><b><br />
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<i><b>O "stress" nosso de cada dia</b></i></div>
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A Organização Mundial da Saúde afirma que o "stress" pode ser considerado como o mal deste século.</div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiramente, fala-se no "stress" como um inimigo invisível, na maioria das vezes, é no corpo que o mesmo mostra os estragos para depois o indivíduo perceber que mentalmente algo muito desastroso aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em seguida, logo que detectado o problema, o conhecimento desse agente destrutível, as pessoas procuram ajuda médica, comportamental. Tendo várias alternativas para enfrentar a situação de estresse, a melhor ou a mais indicada seria a prevenção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Começa-se por alimentação saudável, educação, assistência médica, moradia. Mas, infelizmente a grande parte ou a maior fatia da população não tem acesso a tudo isso. Descarta-se, então, a utopia e passa-se para a realidade prática.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aponta-se para algumas formas criativas de acabar ou diminuir o "stress". Acordar cedo, aproveitar o dia, respirar pausadamente pode ser o começo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tentar ser organizado talvez seja uma tarefa difícil, mas é ai que se aproveita bem o dia, uma vez que nosso organismo é sábio, logo nosso relógio biológico acerta os ponteiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ser alegre é importante, sorrir é um pouco cansativo diante de tantas adversidades, mas não é impossível.</div>
<div style="text-align: justify;">
Praticar hábitos saudáveis, um "hobby", comunicar-se, gostar de si mesmo e dos que estão próximos, faz com que esqueçamos de problemas que não devem ser esquecidos e sim, resolvidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
E depois de um dia proveitoso, de satisfação, dormir bem é o que importa, chega a principal hora, a da regeneração celular.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, o cotidiano existe, problemas irão surgir, e o mais importante é saber que em mente sadia há um corpo saudável. É permitir-se fazer pequenas coisas de cada vez para ver o todo realizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<i>Sandra Puff</i></div>
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<br /></div>
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Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-29478655375418782692012-06-30T23:58:00.002-03:002012-10-17T07:08:48.359-03:00Somebody That I Used to Know<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;">Elise e Phillip, eis a dupla que conquistou o </span><i style="text-align: left;">American Idol</i><span style="text-align: left;">. Os dois foram ousados e interpretaram </span><i style="text-align: left;">"Somebody That I Used to Know"</i><span style="text-align: left;">, do multi instrumentista Gotye, o qual faz de sua canção mais suave. É por isso que Elise e Phillip já são considerados ídolos, cada qual com um timbre de voz que deu muito certo.</span> <br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OLKvAfKfe2A?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<i>Sandra Puff in [Gotye]</i></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-58345431106108279502012-03-08T17:11:00.000-03:002012-03-08T17:11:51.775-03:00Algumas Personagens Femininas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0QsR3PaUdeGhEvLQSKEWi7M5hhTea6UpOLS3OP2X7tEvjprNVaQDiiv6KEgmKXkl3z-N7EoCAZJGQGhiXgVXyqnlioJXKUKDEOM8FDKgnAdKxUiW_88ScfVXM0TAqWSoyBpLFMEIcc-M/s1600/lempicka_green_dress+(1)2.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0QsR3PaUdeGhEvLQSKEWi7M5hhTea6UpOLS3OP2X7tEvjprNVaQDiiv6KEgmKXkl3z-N7EoCAZJGQGhiXgVXyqnlioJXKUKDEOM8FDKgnAdKxUiW_88ScfVXM0TAqWSoyBpLFMEIcc-M/s320/lempicka_green_dress+(1)2.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tamara de Lempicka - <br />
Portrait of a Young Girl in a Green Dress - 1930</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Para comemorar o <i><b><span style="color: #e06666;">D</span></b></i><span style="color: #e06666;"><i><b>ia Internacional da Mulher</b></i></span>, 08 de Março, listo 20 personagens femininas que marcaram época, costumes, comportamentos, ideologias, romantismo, idealização, dores, alegrias, ou seja, um mix que essas personagens, representantes das mulheres em vários sentidos, abordam. Cada um que olhe pelo ângulo que melhor convém. A lista segue aleatoriamente.</div><br />
1. <span style="color: #e06666;"><b><i>Rita Baiana</i></b></span> - O Cortiço, de Aluízio Azevedo<br />
2. <span style="color: #e06666;"><i><b>Isaura</b></i></span> - Escrava Isaura, Bernardo Guimarães<br />
3. <i><b><span style="color: #e06666;">Macabéa </span></b></i>- A Hora da Estrela, Clarice Lispector<br />
4. <i><b><span style="color: #e06666;">Inocência</span></b></i> - Inocência, de Visconde de Taunay<br />
5. <i><b><span style="color: #e06666;">Naná </span></b></i>- Naná, Émile Zola<br />
6. <span style="color: #e06666;"><i><b>Ana </b></i></span>- Lavoura Arcaica, Raduan Nassar<br />
7. <i><b><span style="color: #e06666;">Olívia</span></b></i> - Olhai os Lírios do Campo, Érico Veríssimo<br />
8. <i><b><span style="color: #e06666;">Juliana</span></b></i> - O Primo Basílio, Eça de Queirós<br />
9. <i><b><span style="color: #e06666;">Celie</span></b></i> - A Cor Púrpura, Alice Walker<br />
10. <i><b><span style="color: #e06666;">Emma Bovary</span></b></i> - Madame Bovary, Gustave Flaubert<br />
11. <i><b><span style="color: #e06666;">Esther Greenwood</span></b></i> - A Redoma de Vidro, Sylvia Plath<br />
12. <i><b><span style="color: #e06666;">Capitu</span></b></i> - Dom Casmurro, Machado de Assis<br />
13. <i><b><span style="color: #e06666;">Desdêmona </span></b></i>- Otelo, William Shakespeare<br />
14. <i><b><span style="color: #e06666;">Lóri</span></b></i> - Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, Clarice Lispector<br />
15. <i><b><span style="color: #e06666;">Diadorim </span></b></i>- Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa<br />
16. <i><b><span style="color: #e06666;">Zooey Glass </span></b></i>- Franny and Zooey, J. D. Salinger<br />
17. <i><b><span style="color: #e06666;">Ofélia</span></b></i> - Hamlet, William Shakespeare<br />
18. <i><b><span style="color: #e06666;">Ana Terra</span></b></i> - O Continente, Érico Veríssimo<br />
19. <i><b><span style="color: #e06666;">Adelaide</span></b></i> - Os Ratos, Dyonélio Machado<br />
20. <i><b><span style="color: #e06666;">Clarissa</span></b></i> - Clarissa, Érico Veríssimo<br />
<br />
Parabéns às Mulheres!<br />
<br />
<br />
<i>Sandra Puff</i></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-33405244334188299262012-03-06T10:09:00.005-03:002012-03-06T10:19:45.538-03:00Livros: Vestibular UFSC - 2013<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVcw7QfYG5HdrCIch40hBrO7mkzc3OkitN71HnXEftqnt9jSnOtaXdsX_f-_1TQLaZ-HM2TG47wTAoTfFN9ebpDY_tVum2H-SaTbTG7UexX6QiDtMPnKbdAgw5c5-V8WPTcvM9hHQZXNI/s1600/brasao_UFSC.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVcw7QfYG5HdrCIch40hBrO7mkzc3OkitN71HnXEftqnt9jSnOtaXdsX_f-_1TQLaZ-HM2TG47wTAoTfFN9ebpDY_tVum2H-SaTbTG7UexX6QiDtMPnKbdAgw5c5-V8WPTcvM9hHQZXNI/s1600/brasao_UFSC.png" /></a></div><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;">Lista das obras literárias para o Vestibular UFSC 2013:</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><br />
</span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">1. <i><span style="color: #cc0000;">Amar, verbo intransitivo</span></i>, Mário de Andrade. Editora Agir.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">2. <i><span style="color: #cc0000;">Beijo no Asfalto</span></i>, Nelson Rodrigues. Nova Fronteira.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">3.<span style="color: #cc0000;"><i> Capitães de Areia</i></span>, Jorge Amado. Companhia das Letras.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">4. <i><span style="color: #cc0000;">Ecos no Porão</span></i>, Volume 2, Silveira de Souza. Editora da UFSC.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">5. <i><span style="color: #cc0000;">Geração do Deserto</span></i>, Guido Wilmar Sassi. Editora Movimento.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">6. <i><span style="color: #cc0000;">Memórias de um Sargento de Milícias</span></i>, Manoel Antônio de Almeida.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">7.<i><span style="color: #cc0000;">Memórias Sentimentais de João Miramar</span></i>, Oswald de Andrade. Globo.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">8. <span style="color: #cc0000;"><i>Poesia Marginal</i></span>, Diversos autores. Editora Ática</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Sandra Puff</i> in: Coperve</span></span></span></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-56429168833005341892012-02-23T20:01:00.002-02:002012-02-23T20:04:45.435-02:00Sobre as Máscaras<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuEmaaf06l_C3hd-hLtAc-X6p9pcuKxFRRln3U8IVkFWN0OPa-F3FLjl2XZDA-uBkkG2EvMNasgCJxoUHLPT_EjeLjm7VO15e0tTgXCWWSyl8OHu2O1uNIwXpDtjzcj4iqU-r7SYQZeh0/s1600/Louis%2520Welden%2520Hawkins3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuEmaaf06l_C3hd-hLtAc-X6p9pcuKxFRRln3U8IVkFWN0OPa-F3FLjl2XZDA-uBkkG2EvMNasgCJxoUHLPT_EjeLjm7VO15e0tTgXCWWSyl8OHu2O1uNIwXpDtjzcj4iqU-r7SYQZeh0/s400/Louis%2520Welden%2520Hawkins3.jpg" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Máscara - 1905 - Guache sobre Madeira<br />
Louis Welden Hawkins</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: -0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">A máscara pode ser representada de duas maneiras, denota um acessório para cobrir o rosto e tem variados usos, desde os artísticos, veja-se o teatro, lúdico, já na infância as crianças fazem uso das máscaras de seus heróis preferidos, ou mais remoto, o uso de máscara nos bailes, seja nos bailes em festas privadas ou ao ar livre, como em carnavais. O tradicional carnaval de Veneza expressa bem essa arte, é uma tradição que o rosto fique coberto por belíssimas máscaras, um jogo de sedução e anonimato.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAZXh6z28-dOZrqI_xBAyBJPWd4k0RTmAu_JxZjDF8bkTde3b7JJAn3NcjG0JBPKrfFC1DRE04_xERSf5XUtxh9KgffbmJjNIMvDpljhHI_Fqc7htchtdoFIZC4CzpyrS9tYQ9cffTiL4/s1600/carnaval-veneza222.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAZXh6z28-dOZrqI_xBAyBJPWd4k0RTmAu_JxZjDF8bkTde3b7JJAn3NcjG0JBPKrfFC1DRE04_xERSf5XUtxh9KgffbmJjNIMvDpljhHI_Fqc7htchtdoFIZC4CzpyrS9tYQ9cffTiL4/s320/carnaval-veneza222.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: medium;">A máscara pode ser também uma denotação de proteção literal para quem a usa, como exemplo as máscaras de oxigênio.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Em muitas tribos a máscara passa a ser uma representação para o rito de passagem entre a vida e a morte. Há muitas representações conotativas para a máscara, seja usada como um disfarce, e até mesmo como um símbolo de identificação, uma representante de deuses, espíritos da natureza, seres míticos, sobrenaturais ou animalescas. É o rito de transfigurações, o encobrimento da real identidade.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi04H9zNRIeT2UNqH0w7eObicXim_XZHHl5iW-qIkeyOonYAw-y-Z4fifE5jF192NC-CwOfxwbXHWMixCIESBLGMPugkQAXZRSwYDaLmo8M48lkvt4Po-oZwCxV30re32CRIX2oeSkBOjY/s1600/mascara+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi04H9zNRIeT2UNqH0w7eObicXim_XZHHl5iW-qIkeyOonYAw-y-Z4fifE5jF192NC-CwOfxwbXHWMixCIESBLGMPugkQAXZRSwYDaLmo8M48lkvt4Po-oZwCxV30re32CRIX2oeSkBOjY/s1600/mascara+(1).jpg" /></a></div><span style="font-size: medium;">Os latinos entendiam a palavra máscara como uma derivação de <i><b>mascus</b></i> ou <i><b>masca</b></i>, que tinha o significado de fantasma, já na cultura árabe a <i><b>maskharah</b></i> entendia-se por homem disfarçado ou o palhaço. Não é de se estranhar que o palhaço se disfarça e cobre seu rosto. Talvez, seja dessa natureza que a máscara deixa de ser um simples adereço e torna-se um significante enganoso.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirisylAyaeILHasODKmcUfMRXhCiA07sPhY80_YXOZAOeRTQhUbE056tE5hinuE-PeQFgrQ5oJ0nvPLgTIdTFvSxKFLpLCPEp4S91T_hJm4aQHa2P5UgV2CePhoQZIVFnlXI5dQhtLPeE/s1600/profissaopalhaco_01-300x216.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirisylAyaeILHasODKmcUfMRXhCiA07sPhY80_YXOZAOeRTQhUbE056tE5hinuE-PeQFgrQ5oJ0nvPLgTIdTFvSxKFLpLCPEp4S91T_hJm4aQHa2P5UgV2CePhoQZIVFnlXI5dQhtLPeE/s1600/profissaopalhaco_01-300x216.jpg" /></a></div></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Nos dias atuais percebemos em quadrinhos ou em filmes de heróis ou vilões que a máscara não tem só a função de encobrir uma identidade e sim transformar a vida de quem as usa. Explicitamos que cada super- herói usa uma máscara, ou seja, assim que a coloca ele se torna um outro, que não é o mesmo, torna-se um diferente e passa a ter poderes e sua identidade resguardada. Outro é o fantasma da ópera, que por vários motivos físicos e existenciais torna-se um ser protegido pela máscara. Tomamos como exemplo bem atual os internautas que usam<i> avatares</i> para que não se descubra quem realmente o são. Dessa forma, esse objeto, um mero adereço, é transformador, seja de caráter enganoso ou que resguarda a quem o usa.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7OAc99XtlKc-Tro3gqbrk_K4F2sg3x47Y33URTjSNI1DZsgmqQXu61MQxfAHId1AOLGxy27fiJTltBJ-_xQHvqtOhWRyba-xWjVZScJtK_fhKNJl1f7w9j6x0phBp2zvMjBCOY4nJrQ/s1600/homem-aranha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7OAc99XtlKc-Tro3gqbrk_K4F2sg3x47Y33URTjSNI1DZsgmqQXu61MQxfAHId1AOLGxy27fiJTltBJ-_xQHvqtOhWRyba-xWjVZScJtK_fhKNJl1f7w9j6x0phBp2zvMjBCOY4nJrQ/s320/homem-aranha.jpg" width="320" /></a></div></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">De qualquer forma, o uso da máscara tem por objetivo alguma proteção, disfarce, intencionalidade de acobertamento ou mesmo o apagamento do real. Pode-se dizer um abando de si mesmo. “O afastamento de si mesmo, o qual sempre acaba por confirmar o seu próprio eu, é igualmente perceptível no afastamento dos outros que não a si próprio, quando parece que estes são ao mesmo tempo indesejáveis e semelhantes”.</span><sup><span style="font-size: medium;"><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc">1</a></sup></span></sup><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><sup><span style="font-size: medium;"><i>Sandra Puff</i></span></sup></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;"><i><br />
</i></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><sup><span style="font-size: medium;">REFERÊNCIAS</span></sup></div><div id="sdfootnote1"><div align="JUSTIFY" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a> ROSSET, Clément. <i>O real e seu duplo:</i> ensaio sobre a ilusão. <span lang="en-US">Op. cit., 1976, p. 69.</span></div></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-56420079320568431572012-02-14T19:57:00.000-02:002012-02-14T19:57:38.880-02:00Os 90 Anos da Semana de Arte Moderna<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLRcSj7vX97IURVyceQ4vZtOdjZHQkfdIk1Uzc2OIKy9rT3U9f6KB978zbSKBHe6rYX4SNjQvJ1oJFDCNPwXUBNzZoK8BybTxhu65CsgIi8f9Fhe6WKFeDhIe85YABvEL1DnhKP-yeOM0/s1600/05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLRcSj7vX97IURVyceQ4vZtOdjZHQkfdIk1Uzc2OIKy9rT3U9f6KB978zbSKBHe6rYX4SNjQvJ1oJFDCNPwXUBNzZoK8BybTxhu65CsgIi8f9Fhe6WKFeDhIe85YABvEL1DnhKP-yeOM0/s320/05.jpg" width="196" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa do catálogo da Semana de Arte Moderna por Di Cavalcanti</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;">Vinte anos após o acontecimento da <i><b>Semana de Arte Moderna de 22</b></i>, Mário de Andrade afirmou em uma conferência que, "O Modernismo, no Brasil, foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e de técnicas consequentes, foi uma revolta contra o que era a Inteligência nacional"</span><sup><span style="font-size: medium;"><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc" sdfixed=""><sup>1</sup></a></span></sup></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;">E foi, não foi?</span><sup><span style="font-size: medium;"><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc" sdfixed=""><sup>2</sup></a></span></sup></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;">Essa ruptura que Andrade cita quebra de vez com a universalização da cultura importada. É certo que os campos das artes culturais e literárias, uma década antes, já se esboçavam a traços finos pelos pré-modernistas, porém ainda permanecia o academicismo e muito apego ao tradicional clássico, diga-se ao Parnasianismo com seus objetivismos puristas, seus mitos greco-romanos, o apreço aos versos regulares ao sabor da forma fixa e métricas decassílabas. O descrever da linguagem formal e rigorosa, ou seja, era o praticar da arte pela arte. Mas, querido leitor, não leia pelo modo de uma crítica isolada minha, são os fatos, ao Parnasianismo, nem ao digníssimo Olavo Bilac</span><sup><span style="font-size: medium;"><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3sym" name="sdfootnote3anc" sdfixed=""><sup>3</sup></a></span></sup><span style="font-size: medium;">, aliás, eu gosto muito do poema <i><b>Ouvir Estrelas</b></i>, “Ora ( direis) ouvir estrelas!Certo/ Perdestes o senso!” E eu vos direi, no entanto,/ Que, para ouvi-las, muita vez desperto/ E abro as janelas, pálido de espanto...”</span><sup><span style="font-size: medium;"><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4sym" name="sdfootnote4anc" sdfixed=""><sup>4</sup></a></span></sup><span style="font-size: medium;"> Ah!, eu adoro!, mas voltemos à Semana de Arte Moderna, que ocorreu entre os dias <i><b>13 e 18 de fevereiro de 1922</b></i>, ou seja, há 90 anos, foi o que se pode dizer do antes e depois, um divisor que não provocara mudanças imediatas, pois acontecimentos importantes já se iniciavam antes, mas sim o ápice dessas mudanças que, vista isoladamente, não deu-se muito crédito a ela, nem mesmo os jornais daquela época lhe dedicaram muitas colunas. A Semana era vista como um desejo de liberdade dos artistas e escritores.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;">E, ao decorrer da história a Semana ganha uma enorme notoriedade, uma vez que fez a junção dos artistas de São Paulo e Rio de Janeiro e estes desmistificaram a cultura brasileira, por assim dizer, abriram as cortinas de várias tendências e renovações que estavam acontecendo no cenário brasileiro, o qual fez outros artistas de cidades variadas que estavam à margem juntarem suas forças, ou seja, toda forma de arte. Foi nesse momento que a Semana de Arte Moderna marca para sempre as páginas da Literatura Brasileira, pois essa junção de vários artistas em diversas modalidades como autores, músicos, arquitetos, os escultores, os grupos de dança conseguem de forma sólida trocar experiências, técnicas e muitas ideias, o que contribuiu de vez para publicarem revistas voltadas à arte em geral, manifestos foram publicados por grande grupo de intelectuais da época, enfim, permitiu-se que a cultura brasileira fosse ampliada a diversos departamentos e, o melhor, nossa cultura ganhou tal força que não ficou apenas na década de 20 e sim permanecesse na atualidade, nada a dever com o que se fazia na Europa. E não só isso, foi o momento decisivo para que nossa cultura atravessasse décadas e permanecesse tão atual quanto ela é hoje.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;"><i>Sandra Puff</i></span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western"><span style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">REFERÊNCIAS </div><div id="sdfootnote1"> <div class="sdfootnote-western" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"> <a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Conferência comemorativa dos 20 anos da Semana de Arte Moderna, 1942.</span></div></div><div id="sdfootnote2"> <div class="sdfootnote-western" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"> <a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Uma referência ao Poema, “Os Sapos”, de Manuel Bandeira, declamado por Ronald de Carvalho. O público gritava em uma só voz durante a declamação: “Foi, não foi”, o que faz um ritmo de imitação ao barulho do sapo tanoeiro. </span> </div></div><div id="sdfootnote3"> <div class="sdfootnote-western" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"> <a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Olavo Bilac sempre fora criticado demasiadamente pelos Modernistas.</span></div></div><div id="sdfootnote4"> <div class="sdfootnote-western" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"> <a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Bilac, Olavo. Poesia. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1957. p.47-8.</span></div></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-53021866303073390922012-02-13T15:34:00.011-02:002012-02-16T20:03:05.935-02:00Sylvia Plath: humanamente mítica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIuRd_JvSUog7AwpwDdeM0Wr2jusMWJfSq21BK7TEm7ed_OeRz_cx8HmA-lpCxZcFR9Py22ATTcqOiUC-4EM4pm6lBMe6MKvqncE1sZ7Pp4k-L-cXoqx17jH_LpMmtbfVWJRO9u-N80CQ/s1600/sylvia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIuRd_JvSUog7AwpwDdeM0Wr2jusMWJfSq21BK7TEm7ed_OeRz_cx8HmA-lpCxZcFR9Py22ATTcqOiUC-4EM4pm6lBMe6MKvqncE1sZ7Pp4k-L-cXoqx17jH_LpMmtbfVWJRO9u-N80CQ/s320/sylvia.jpg" width="272px" yda="true" /></a></div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; line-height: 32px; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"></div><div class="western" style="line-height: 32px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="color: magenta;"></span>Simples assim!, Complexa demais. A poeta/escritora estadunidense Sylvia Plath completaria 80 anos não fosse sua trágica morte aos 30 anos. [Sylvia Plath, com todo meu respeito, foi a autora de minha dissertação de mestrado]</span></div><div class="western" style="line-height: 32px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Relevantes são as obras que Sylvia deixou, conhecida como poeta, longa é a lista de sua escrita. </span><span style="font-size: small;">A bibliografia de Sylvia Plath nos impressiona pelo fato de ter lançado dois livros em vida, <i>The Collossus and Other Poems</i>, (1960) e <i>The Bell Jar</i>, (1963) único romance, pouco antes do trágico fator a ser entendido. Os outros livros foram editados por Ted Hughes, poeta e marido de Sylvia.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3k6-ikti5BaPNS4hXmNIYvpn1-lnfx5tM0GsfJbVF_adW9IRSQ_QdeXSaOW9f3GJ8dCqq0FszPWqXQQqY8QVaCkdNlTrVolNgRBPKgqbqi5QJVt2Z8mI9dV7odgGSr4uX6Mq6j5l0JOs/s1600/600full-sylvia-plath.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3k6-ikti5BaPNS4hXmNIYvpn1-lnfx5tM0GsfJbVF_adW9IRSQ_QdeXSaOW9f3GJ8dCqq0FszPWqXQQqY8QVaCkdNlTrVolNgRBPKgqbqi5QJVt2Z8mI9dV7odgGSr4uX6Mq6j5l0JOs/s200/600full-sylvia-plath.jpg" width="165px" yda="true" /></a></div></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; line-height: 32px; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 32px; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: small;">A história trágica não era ficção, um romance lançado e a <strong><i>blondgirl,</i> <i>starlet</i></strong> agora, jazia em uma sala fria à espera das especulações que se formariam em torno da pessoa e da obra, mais da pessoa. Era a escrita plathiana a nos rondar. Uma espécie de escritos fantasmagóricos. Em torno das especulações, Sylvia, agora é morta, ganhou um Pulitzer póstumo, fato raro. Não só <i><strong>The Bell Jar</strong></i>, mas <span lang="pt-PT">todos os escritos de Sylvia passavam, agora, aos mais vendidos,</span> e mesmo que o romance encabeçasse a lista dos mais vendidos por um ano,<span lang="pt-PT"> as feministas tomaram as feridas da escritora transformando-a em um ícone martirizado ao ser retalhada pelos homens, em especial, Ted Hughes. Outra parte dos leitores do casal já declaravam que Ted havia tido sua vida destroçada por uma mulher desequilibrada e teria de suportar o violento ciúme de Sylvia, a americana superficial, que usava batom muito vermelho e o cabelo além de louro. Havia em Sylvia um ser sem nenhum senso de realidade, diziam as idólatras de Hughes, afinal ele também era escritor e havia conquistado seu lugar ao sol, sua fatia da legião de seus adoradores</span><span lang="pt-PT"><b> </b></span><span lang="pt-PT">o defendiam e achavam que Sylvia poderia escrever muito bem mas não havia existência, tudo não passava de aparências.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheCFyuXdGtEIjvVjxi1yVEx671EeDUaDBLEA6tk8GEw3XEHcUpFpRtcPUOseX67h9KYX5ECkRi67OznluU4ci9gTWyMrGKIf1dlP1Blt2WqpLiB3Kk0lcdkr15atBnX2TyufON2fZZp8g/s1600/sylvia%2520plath24anos_1956.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheCFyuXdGtEIjvVjxi1yVEx671EeDUaDBLEA6tk8GEw3XEHcUpFpRtcPUOseX67h9KYX5ECkRi67OznluU4ci9gTWyMrGKIf1dlP1Blt2WqpLiB3Kk0lcdkr15atBnX2TyufON2fZZp8g/s1600/sylvia%2520plath24anos_1956.jpg" yda="true" /></a></div></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; line-height: 32px; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 32px; margin-bottom: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: small;"><span lang="pt-PT"></span><span lang="pt-PT">Sylvia tornou-se famosa, assim como era sua ambição em vida, o montante de escritos nos dizem o quanto era determinada, numa disciplina diária sobre vários temas. Tanto na poesia quanto na narrativa somam-se o esforço e qualidade na escrita, a força moral na recusa de muitos editores e as especulações que faziam sobre sua personalidade: louca, desequilibrada, ciumenta, extremista, histérica, autodestrutiva, isolada. O fato é que Sylvia tinha sua verve literária. O desejo de compartilhar suas experiências, angústias com o público somente os escritores capazes, profissionais, corajosos o fazem, pois sempre há as críticas, sejam as construtivas ou as que denigrem.</span></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSu8b-ijQxCD30KCdsHNEERY80HMz3PNQhaUfGwpUZ7C8wdSm_vCqv0zm75s9Bof42RVH3I-ncdZ5zzHEGtuH981-VwvuTWnQMoNszUH8s0inqaLSMgIS_tBXvo1lojY1LzwDU1HsRUac/s1600/The_Bell_Jar_Heinemann_63.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSu8b-ijQxCD30KCdsHNEERY80HMz3PNQhaUfGwpUZ7C8wdSm_vCqv0zm75s9Bof42RVH3I-ncdZ5zzHEGtuH981-VwvuTWnQMoNszUH8s0inqaLSMgIS_tBXvo1lojY1LzwDU1HsRUac/s320/The_Bell_Jar_Heinemann_63.jpg" width="215px" yda="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 32px; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-PT">Assim que </span><span lang="pt-PT"><i>The Bell Jar </i></span><span lang="pt-PT">debutou em janeiro de 1963, </span>o uso do pseudônimo <i><strong>Victoria Lucas</strong></i> fez com que a crítica não associasse o romance à Sylvia Plath. O editor dos textos de Plath nos Estados Unidos não estava muito interessado na história, achava que era demasiado pessoal ou até um estudo de caso e as críticas não foram tão positivas quanto ela esperava. Sylvia achava que seu romance era mais um livro de boas vendas. Não foi bem assim, recebeu boas críticas, embora a maioria das críticas positivas viessem no <em>post-mortem.</em> Tarde demais!, mas assim como ousava chamar-se, <em><strong>"A Lady Lazarus"</strong></em> ressurgiu tão nova e tão boa em seus livros para a posteridade. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: small;">Ah!, Sylvia era assim, tão simples!, mítica e humanamente complexa!</span><br />
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<div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bPb6fyA60Andy7U4CKFa9e3N0sBEjh1fvJ2kPWZkGD-jcgZSRz2d4Nptz1sII96ZS4Lf3AugjCFUUiOA-qrb9BjN7IZgdgxQiKqhwy254zuhOYMdqLpwvSgFfWUpDfBzv8nnDkE1XNY/s1600/sil4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bPb6fyA60Andy7U4CKFa9e3N0sBEjh1fvJ2kPWZkGD-jcgZSRz2d4Nptz1sII96ZS4Lf3AugjCFUUiOA-qrb9BjN7IZgdgxQiKqhwy254zuhOYMdqLpwvSgFfWUpDfBzv8nnDkE1XNY/s320/sil4.jpg" width="314px" yda="true" /></a></div><em>"Mesmo sob chamas ferozes pode-se plantar o Lótus Dourado" Bhagavad Gita [Epitáfio de SP]</em><br />
<i>Sylvia Plath - * 27/10/1932 - 11/02/1963</i><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5AC_ZQDbVcOf3zKw15hcrTdjjnhz1KNe8FbeujegvEK28vYkBAUsrXjYw2Ful1ee9QepW35XODB1gYlZ2VG1_lBR0txEYJXhqPAQF268xdUdo1LzRXmBybv1l_wGz-rSOBSqTyhzusdE/s1600/sylvia333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5AC_ZQDbVcOf3zKw15hcrTdjjnhz1KNe8FbeujegvEK28vYkBAUsrXjYw2Ful1ee9QepW35XODB1gYlZ2VG1_lBR0txEYJXhqPAQF268xdUdo1LzRXmBybv1l_wGz-rSOBSqTyhzusdE/s320/sylvia333.jpg" width="320px" yda="true" /></a></div><i><br />
</i></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0cm; text-align: left;">P.S. Quem quiser saber mais pode assistir ao filme: <em><strong>Sylvia, Paixão além das palavras.</strong></em></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><em><strong><br />
</strong></em></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><em>Sandra Puff</em></div></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-84249229267298291152011-12-12T16:35:00.002-02:002012-03-09T09:07:14.912-03:00Feliz Natal!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQyjOM-yLGANFA3xkQdN3qTz_L06UAl_59kLcB38haLxSOwnEmgq3UTVsOQhyS7puFW7q66JlkVv_UsVWtWkNmhv9RWFkl-svdI8PDGzRsKOXMqvrtAkoopHKs7W6wlm2mYuBxo59Y38/s1600/christmas-356.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300px" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQyjOM-yLGANFA3xkQdN3qTz_L06UAl_59kLcB38haLxSOwnEmgq3UTVsOQhyS7puFW7q66JlkVv_UsVWtWkNmhv9RWFkl-svdI8PDGzRsKOXMqvrtAkoopHKs7W6wlm2mYuBxo59Y38/s400/christmas-356.jpg" width="400px" /></a></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><em><strong><span style="color: #990000;">Amigos!</span></strong></em></div><div align="justify"><em><strong><span style="color: #990000;">Desejo que o Natal seja de Harmonia, Alegria, Amor, Luz, Reflexão...</span></strong></em></div><div align="justify"><em><strong><span style="color: #990000;">Que tenham uma Ceia com Entes Queridos. Brilhos no olhar de Todos!</span></strong></em></div><div align="justify"><em><strong><span style="color: #990000;">E que, cada um, reservado ou extrovertido, saiba que o Aniversariante está à mesa recebendo sua Oração por mais uma Renovação de Seu Nascimento!</span></strong></em></div><div align="justify"><strong><em><span style="color: #6aa84f;">Feliz Natal!</span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="color: #f1c232;">Feliz Ano Novo!</span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="color: #3d85c6;">Boas Férias!</span></em></strong><br />
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<em><span style="color: #990000;">Sapatinhos da Dorothy</span></em></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com63tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-64581799299811816102011-12-07T15:00:00.000-02:002011-12-07T15:00:04.289-02:00Natal Luz e Férias em Gramado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3hyDl9dw7uN8raFndD5vOsLLECrqnHY-Lq6cHfDu4824ptZAALlaikHuDSoLi0oFqrmhfAjoqmcTVjhMT7rKjVn9S2WQZswU8XTlSiSUoDPg50b_2mLAXUHZkTq5VVr_9dAd4W-BQMrk/s1600/natal-luz-gramado-03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213px" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3hyDl9dw7uN8raFndD5vOsLLECrqnHY-Lq6cHfDu4824ptZAALlaikHuDSoLi0oFqrmhfAjoqmcTVjhMT7rKjVn9S2WQZswU8XTlSiSUoDPg50b_2mLAXUHZkTq5VVr_9dAd4W-BQMrk/s320/natal-luz-gramado-03.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Natal Luz</td></tr>
</tbody></table><br />
Boas Vindas aos visitantes! </div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Minha primeira dica de viagem para férias é da <em><strong>Serra Gaúcha</strong></em>. Aproximadamente 500 km ou 6 horas e meia separam Blumenau de Gramado-RS. </div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Existem rotas diferentes de acesso, como a do litoral pela BR-101, mas como é uma viagem de férias a minha rota preferida é a saída pela BR-470, passando por Pouso Redondo e Lages, em seguida a BR-116 que liga à serra gaúcha. As paisagens são lindas e inesquecíveis.</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul localiza-se as cidades de Lages e Vacaria, onde existe um pórtico sinalizando a divisa, ou seja, ideal para belas fotos.</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Chegando em Caxias do Sul, na serra gaúcha, há vários quiosques com petiscos de queijos e salames, além de deliciosos sucos de uvas, vinhos e sanduíches. Muitas vinícolas já aparecem na serra também.</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">As cidades de Nova Petrópolis, Gramado e Canela são nossos alvos para ancorarmos e passar as férias nesta viagem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31I6JqTs-96mW-CDzxUEGwsNEKo_UIhFuSfR78I5djJodBSv3DQzdJG3YBmMcvEioMRatjwiMWLf_epGKYasUJARdP9JDgaeFbHFJfi_NGeL91TVDu1oCpUCQTyQzmdfpfHsgYmwlY3w/s1600/gramado_passeios-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31I6JqTs-96mW-CDzxUEGwsNEKo_UIhFuSfR78I5djJodBSv3DQzdJG3YBmMcvEioMRatjwiMWLf_epGKYasUJARdP9JDgaeFbHFJfi_NGeL91TVDu1oCpUCQTyQzmdfpfHsgYmwlY3w/s320/gramado_passeios-8.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">São cidades lindas, limpas, projetadas e preparadas para o turismo. Muita natureza com organização. Você chega a essas cidades conhecidas pela rota turística, rota das hortências, mas não se sente invadido nem poluído como em uma metrópole. As cidades estão localizadas em meio a muita vegetação, e Canela é o exemplo disso, ou seja, explora o turismo pelo lado de sua esplendorosa natureza.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifORUj-m2x86fAZV5LcXrUI721D0V4ByJazyjqpKalgCEPR7_EBcTVVrj3FrJWMGz4_1AS-GcrazfH3UGvq-vpVZf3AvMyd-BmrgYK3fvDviHrqRkxWCzQlXEx5ZJkRFVNO7loyp5xoP4/s1600/inverno-canela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifORUj-m2x86fAZV5LcXrUI721D0V4ByJazyjqpKalgCEPR7_EBcTVVrj3FrJWMGz4_1AS-GcrazfH3UGvq-vpVZf3AvMyd-BmrgYK3fvDviHrqRkxWCzQlXEx5ZJkRFVNO7loyp5xoP4/s320/inverno-canela.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPVK5mRW8eWVa3swak13_BQ0Jc2Y7pcerD7Y60pi6oyyBszP_YtpAibrXoiHbUcQJUcXyUgugJGjA9NyPpSakvmP1ixrVfKeoUJ7fzgdRpHl0QpJGy7J92fstElT1131K9yoMWxl5TrE/s1600/canela-rs-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPVK5mRW8eWVa3swak13_BQ0Jc2Y7pcerD7Y60pi6oyyBszP_YtpAibrXoiHbUcQJUcXyUgugJGjA9NyPpSakvmP1ixrVfKeoUJ7fzgdRpHl0QpJGy7J92fstElT1131K9yoMWxl5TrE/s320/canela-rs-1.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Todas as cidades estão preparadas com uma estrutura incrível para receber os turistas. Os hotéis são de ótima qualidade, assim como restaurantes e cafés. </div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Uma dica, se você quer passar as férias de <em><strong>dezembro</strong></em> e <em><strong>janeiro</strong></em> na serra gaúcha, programe-se desde a metade do ano com reservas em hotéis.</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Nova Petrópolis possui um comércio rico em vestuário, com bons preços, e também é conhecida pelo seu artesanato. Uma cidade muito agradável e tranquila para compras.</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Gramado é o ponto alto do turismo, muito comércio, muitos restaurantes, museus, e seus pontos turísticos, que não são poucos. Posso citar a casa e <em><strong>Fábrica do Papai-Noel</strong></em>, o <em><strong>Mini-Mundo</strong></em>, <em><strong>Alpen Park</strong></em> o <em><strong>Lago Negro, entre outros lugares lindos!</strong></em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhujMPQsDaNPPm64_knukxEHXSYIQlb9nN3-dhTSzwK_T5Twm3qEO86clejkfj1DL4GfL_JCJnnU1wzK_sD9Y7FBQ6Od5tY4naedXsCee8VGyHKEba-OVVF-MMkXZg12WLnwf9LgBzCdGk/s1600/GRAMADO_1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhujMPQsDaNPPm64_knukxEHXSYIQlb9nN3-dhTSzwK_T5Twm3qEO86clejkfj1DL4GfL_JCJnnU1wzK_sD9Y7FBQ6Od5tY4naedXsCee8VGyHKEba-OVVF-MMkXZg12WLnwf9LgBzCdGk/s320/GRAMADO_1.JPG" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8OGfFNCREYgM0PlemOlc7JL9h0B8Nn7gooN1LSCz-hF2ZbYkw-iMAXs4Z-6UIQ0rlRv7gmPc1CpZgGmFZJQUvf9kRYuDIqh_O1h30a3tXFT37DR9wVnIpVgj20agRHP6VEMh5GyzezbA/s1600/565675.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8OGfFNCREYgM0PlemOlc7JL9h0B8Nn7gooN1LSCz-hF2ZbYkw-iMAXs4Z-6UIQ0rlRv7gmPc1CpZgGmFZJQUvf9kRYuDIqh_O1h30a3tXFT37DR9wVnIpVgj20agRHP6VEMh5GyzezbA/s320/565675.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><em><strong>Os Museus do Perfume</strong></em>, de <em><strong>Cera</strong></em>, do <em><strong>Chocolate</strong></em>, do <em><strong>Automóvel</strong></em>, do <em><strong>Piano</strong></em> e também o <em><strong>Medieval</strong></em>. Uma das grandes atrações é o Cinema de Gramado, onde ocorre o <em><strong>Festival de Cinema de Gramado</strong></em> com a entrega do <em><strong>Kikito</strong></em>, fora as paisagens que parecem de cartão postal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiShZ41R7a5ioIIN14fmFRtDabpFEuqi2WOwbNAT7mZpN0FKPKCPzNOI1i_BSJyC_5Om-WLGtKumQawfuvnX_SkH4F95gPmn1lrjtfoKFX7HvdEXIvXeSOCils2i4nxETJczjb4_mJ-o/s1600/max1222780772Festival_de_Cinema_II___Leonid_Streliaev.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiShZ41R7a5ioIIN14fmFRtDabpFEuqi2WOwbNAT7mZpN0FKPKCPzNOI1i_BSJyC_5Om-WLGtKumQawfuvnX_SkH4F95gPmn1lrjtfoKFX7HvdEXIvXeSOCils2i4nxETJczjb4_mJ-o/s320/max1222780772Festival_de_Cinema_II___Leonid_Streliaev.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhWv6Ob7BS6DZEfESuPYEhrA51sSmN7TRpS69wYiyqnNygXZTPGTd5Ag2mL5pqeSLRlQbNY3_Ef8tEFTRRt-5Vhy03CUpIrd4HTeOoG0BIvCFN0JQ66sP68wtq_9DeFht4TC3qnfS_WU4/s1600/GRAMADO_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhWv6Ob7BS6DZEfESuPYEhrA51sSmN7TRpS69wYiyqnNygXZTPGTd5Ag2mL5pqeSLRlQbNY3_Ef8tEFTRRt-5Vhy03CUpIrd4HTeOoG0BIvCFN0JQ66sP68wtq_9DeFht4TC3qnfS_WU4/s320/GRAMADO_3.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Canela é a cidade do turismo com natureza, onde o parque da <em><strong>Cascata do Caracol</strong></em> é um lugar imperdível para se visitar. O centro da cidade também é aconchegante e a <em><strong>Catedral de Pedra</strong></em> destaca-se com a beleza de um legítimo ponto turístico. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCKx5kbEWMHLLY_8Esb4xaqp1vGEbrQxaKBALpLICWZ-AjkBlcjOEEdRXEmOwUGhlEmO1tFzZGT1TSHXeZnWBEOah3bPzglQsvL4VHiBnxIqPG_nRDqRgoAi6LyJJgNSLrrH66J_9o9kg/s1600/CANELA_1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCKx5kbEWMHLLY_8Esb4xaqp1vGEbrQxaKBALpLICWZ-AjkBlcjOEEdRXEmOwUGhlEmO1tFzZGT1TSHXeZnWBEOah3bPzglQsvL4VHiBnxIqPG_nRDqRgoAi6LyJJgNSLrrH66J_9o9kg/s320/CANELA_1.JPG" t8="true" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiesmMAK2ds1tn32qurI6lGHZr2aPqGDPQvyYsZ1Bt7PkxcNgNTNSf7PXCU2tRdLDxv1uTmAacPGuEKq2tIYloqyH_C3WWD10g0zplkumyz_6HJh8819RyKFHR4a-h-kx7JekrxQnXMRIY/s1600/CANELA_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiesmMAK2ds1tn32qurI6lGHZr2aPqGDPQvyYsZ1Bt7PkxcNgNTNSf7PXCU2tRdLDxv1uTmAacPGuEKq2tIYloqyH_C3WWD10g0zplkumyz_6HJh8819RyKFHR4a-h-kx7JekrxQnXMRIY/s1600/CANELA_3.jpg" t8="true" /></a></div></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Outra dica, na rodovia entre Gramado e Canela há uma churrascaria gaúcha que serve costela no fogo de chão, e à noite apresentam um show típico gauchesco, confira. As paisagens de Canela por si só já são o maior ponto turístico da região.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Última dica, não deixem de provar o chocolate e as deliciosas tortas na <em><strong>Casa da Velha Bruxa</strong></em>, no centro de Gramado, assim como não deixar de visitar as várias fábricas de chocolate da região.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbM2K-woEkyGzvsPIsjdjmKlswb07dFQO3Jeddb7U4yVs4Fp8rr9TjmoEHNciYWSbH2w9ak9MmiJcomnVjcdIjVmsgiJkoP45IYvcMNPOLeUW38pRRdPVgVidojLTgL2Ac8eL_kspEWxg/s1600/7385077.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbM2K-woEkyGzvsPIsjdjmKlswb07dFQO3Jeddb7U4yVs4Fp8rr9TjmoEHNciYWSbH2w9ak9MmiJcomnVjcdIjVmsgiJkoP45IYvcMNPOLeUW38pRRdPVgVidojLTgL2Ac8eL_kspEWxg/s320/7385077.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKePkqKVLC35BoGR-DY2u3n2Bv94eH-zOM1l1iHm2UwVctB3ykV6JbA2HAx7eMz9sj71FBqCSEN-V3Ec6BwksBc6rZ5t9e8jqWxDFf7zrcWpczZ-JORDvXFTQH1m6ZTX4J2F-ivQ89P0/s1600/1207014645_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKePkqKVLC35BoGR-DY2u3n2Bv94eH-zOM1l1iHm2UwVctB3ykV6JbA2HAx7eMz9sj71FBqCSEN-V3Ec6BwksBc6rZ5t9e8jqWxDFf7zrcWpczZ-JORDvXFTQH1m6ZTX4J2F-ivQ89P0/s320/1207014645_f.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div><br />
Hummm, quem resiste, Capuccino Gelado, Waffles com sorvete?<br />
Abraço, <br />
<em><strong>Giovani Puff</strong></em></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com31tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-82394545695647381492011-12-06T10:40:00.002-02:002012-11-14T19:38:06.888-02:00O Melhor de uma Época Hoje<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="justify">
Olá, Amigos!<br />
Visitei o Blog da Neusa, <a href="http://artedaneusa.blogspot.com/">http://artedaneusa.blogspot.com/</a>, minha Amiga e havia o convite para quem quisesse aceitar fazer um <em><strong>Post com Produtos de até 15,00!</strong></em> Escolhi produtos de beleza porque estão de comum acordo em todos os Estados, dificilmente não terá um desses produtos e, a problemática, talvez, esteja no preço dos mesmos que pode variar de região.<br />
Como eu adoro um <em><strong>Vintage</strong></em>, essa palavra francesa que derivou de um francês antigo, ou seja, em uma explicação bem superficial, contextualizava-se à safra que havia produzido um bom vinho. Foi dai que, mais tarde, refere-se a tudo de bom que marcou um período, uma década em todos os segmentos, o melhor da moda, o melhor ano de determinado vinho... Na cosmética não poderia ser diferente, ou nas Pharmácias.<br />
Granado[Desde 1870],Phebo[1930],Farmaervas-Tracta[1940], Leite de Colónia[Desde 1960], O Boticário [1977], Elke [Grupo Nasha] e Vult [2005].<br />
Eu adoro esses Luxinhos, e todos que postei aqui uso sempre ou descobri faz pouco tempo, comprei e estou usando e adorando!</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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1.<em><strong>Granado</strong></em> - Sabonete Líquido Vegetal de Glicerina Tradicional = 8,00</div>
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<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBdtYSHZ0BL6wBoJN27PJ8vGkl6kveQYZ9tj550d5YSy8FSSYrutoa8sTjdsfIkVpA0PBPwQ31jdPPjHT_I26r_UkJudhAB2kPspFqKf1bYCtEKrVehmQ2-uLasNnl8QizTH5tZk58OiQ/s1600/file_5_41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBdtYSHZ0BL6wBoJN27PJ8vGkl6kveQYZ9tj550d5YSy8FSSYrutoa8sTjdsfIkVpA0PBPwQ31jdPPjHT_I26r_UkJudhAB2kPspFqKf1bYCtEKrVehmQ2-uLasNnl8QizTH5tZk58OiQ/s200/file_5_41.jpg" width="200px" /></a></div>
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<br /></div>
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2.<em><strong>Phebo</strong></em> - Sabonete em Barra - "Odor de Rosas" ou "Flores da Primavera" = 2,00 [cada]</div>
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<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmojlpGGEMRataAyZWQrevAPznPou0LD0fhjm1TroGXtjM3rvs6RGSHh-EjtWgyeMXoUWX24oYc3Q99BgqQQfR-wx-YlH6deTIU2TqOGWpWGrYQALp5AL5H3qUmUyntwyyT5DPQeodc8A/s1600/phebo-odor-de-rosas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmojlpGGEMRataAyZWQrevAPznPou0LD0fhjm1TroGXtjM3rvs6RGSHh-EjtWgyeMXoUWX24oYc3Q99BgqQQfR-wx-YlH6deTIU2TqOGWpWGrYQALp5AL5H3qUmUyntwyyT5DPQeodc8A/s200/phebo-odor-de-rosas.jpg" width="200px" /></a></div>
<div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjb5gzM1zzl4YSfxqIAZcEsPr7rhQtm-tjtRLtWVlifMoyF9iN4UXKnVfcqay9m2QCA_KJCBSLsGo9xoJV9Mj0brIHD8Ny0W38rdOIy5eR0iSkNKINuxA9GGKHeETlJEDWhwx_uDIlolg/s1600/181323.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjb5gzM1zzl4YSfxqIAZcEsPr7rhQtm-tjtRLtWVlifMoyF9iN4UXKnVfcqay9m2QCA_KJCBSLsGo9xoJV9Mj0brIHD8Ny0W38rdOIy5eR0iSkNKINuxA9GGKHeETlJEDWhwx_uDIlolg/s200/181323.jpg" width="200px" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjb5gzM1zzl4YSfxqIAZcEsPr7rhQtm-tjtRLtWVlifMoyF9iN4UXKnVfcqay9m2QCA_KJCBSLsGo9xoJV9Mj0brIHD8Ny0W38rdOIy5eR0iSkNKINuxA9GGKHeETlJEDWhwx_uDIlolg/s1600/181323.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
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<br /></div>
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3.<em><strong>O Boticário</strong></em> - Esmalte Make B. Infinit Collection - "Juicy Coral" ou "Ethereal Blue", fórmula francesa. - 9,90 [cada]</div>
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<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYzGL5PYBtPMAeluG-1z2Opj9vuz7Aj5pe8HaPdLVZAU85M8Ky3Jk0KUpH8Sah5umWUY-xzkqdf63770TQT2zQcn2aXI-D2Qr654CJDSfXSSGoLdDqkaiRyMXIbTKNv-0G6rfZCvujQo/s1600/6153888413_4d69ba8835_b_%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYzGL5PYBtPMAeluG-1z2Opj9vuz7Aj5pe8HaPdLVZAU85M8Ky3Jk0KUpH8Sah5umWUY-xzkqdf63770TQT2zQcn2aXI-D2Qr654CJDSfXSSGoLdDqkaiRyMXIbTKNv-0G6rfZCvujQo/s320/6153888413_4d69ba8835_b_%25281%2529.jpg" width="320px" /></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
4. Granado - Manteiga Emoliente Pink - 16,80 [Passou do preço, mas o cheirinho é um luxo só e funciona muito, tem óleo de castanha, karité, cupuaçú, tudo de gostoso e emoliente]</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJc__thNRvXrdx9F_EoRHy_NGUKSbpdLGMxo0SXjISkLROWhZSRfDg112NP5PHcEwsYFdX-7whtObOBOOEMUV0qxzdA0uvLfeOhT4uI7js7uUqDEpTK_B_9EcSnQu7YWHhB4qj1YXi7wc/s1600/manteiga_emoliente_pink_granado_jpg_1024x768_q85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJc__thNRvXrdx9F_EoRHy_NGUKSbpdLGMxo0SXjISkLROWhZSRfDg112NP5PHcEwsYFdX-7whtObOBOOEMUV0qxzdA0uvLfeOhT4uI7js7uUqDEpTK_B_9EcSnQu7YWHhB4qj1YXi7wc/s320/manteiga_emoliente_pink_granado_jpg_1024x768_q85.jpg" width="320px" /></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
5.O Boticário - Desodorante em Creme - MA CHÉRIE - 13,90 </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsRfIiHRbIKn2sTdXWw1dk3ss51fsrQ-AEATlTn8zTxSZ4LkfPL8UEQOk3kEWpUFB8K-86hJzCW07D4-8eazaKWe5LRC8K8t_FkBdMikvInJgvuylyfHlPOfAHFkY7qW2R4pvULhtiBTA/s1600/12993-240x350.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsRfIiHRbIKn2sTdXWw1dk3ss51fsrQ-AEATlTn8zTxSZ4LkfPL8UEQOk3kEWpUFB8K-86hJzCW07D4-8eazaKWe5LRC8K8t_FkBdMikvInJgvuylyfHlPOfAHFkY7qW2R4pvULhtiBTA/s320/12993-240x350.png" width="219px" /></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
6.<em><strong>Elke</strong></em> - Base Líquida Hidratante - Efeito Bronzeado com Filtro Solar = 9,75 [ Uso essa Base para passar nas pernas, o efeito é Super, tem Proteínas da Seda que Hidrata. Adorooo</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAIt1cVOSgM3B7t96c9FZB8OzKhcqBlnyJit7LpDTRkKwptCcam94fsVQp1A2974E-54FUIvpqbHaeTGhA_gz7gWUN20TD59bzam5GFZHqV1RSbbtWReuJexkrJy7D44iEh4j_3VJ3ZLE/s1600/546047_Vitrine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAIt1cVOSgM3B7t96c9FZB8OzKhcqBlnyJit7LpDTRkKwptCcam94fsVQp1A2974E-54FUIvpqbHaeTGhA_gz7gWUN20TD59bzam5GFZHqV1RSbbtWReuJexkrJy7D44iEh4j_3VJ3ZLE/s1600/546047_Vitrine.jpg" /></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
7.<em><strong>Leite de Colónia</strong></em> = 2,88 [ vários cheirinhos]</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvbYZbyYG7DFyHuNyj_PS436G7CFRZa5TNpg-q5IT7oYEHW6PXXhb24pbPxXnkRKHImF94-mm3-SFfqQYf6EfpYMHxizcFPV2gF-S4MBaZi-oGC8hCmda85Y7ly3zclCQZD_F9P9klWY/s1600/min-be41464648.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="140px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvbYZbyYG7DFyHuNyj_PS436G7CFRZa5TNpg-q5IT7oYEHW6PXXhb24pbPxXnkRKHImF94-mm3-SFfqQYf6EfpYMHxizcFPV2gF-S4MBaZi-oGC8hCmda85Y7ly3zclCQZD_F9P9klWY/s200/min-be41464648.jpg" width="200px" /></a></div>
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<br /></div>
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8.Elke - Pó Solto Iluminador = 15,00 [Tem micropontos de Luz!!!, é Leve, vem Bastante na Embalagem. O único cuidado é com a própria embalagem que faz disperdiçar o produto, infelizmente.</div>
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<br /></div>
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<img border="0" dda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhArg4YpwKj3yg8m6XAqI7lu7oaGjYUxnPwi5u8jefmlrlX4GxcSmTSN9g0ZFFOtcW0UbThDZPzocTQYeSvMHB7gujWKqv-WGogcSSfljf1YsToXhEzj7qKeOjvhp2GTrJe-GMxAvOgSds/s1600/elke_po.jpg" /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg042sym69a9g3ZpgskZFAo4g2_Xg51m_CsMKTXlxO_dGEHfG0OfQvLU6FMPizK7-h3xbSxzXIYdhH9Nm6U_zY7SOXzeOfDDzGuuL4bV1HbRkD13x75XlpJk__2yzTWd4aur4VSI9x6DRs/s1600/po_elke2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg042sym69a9g3ZpgskZFAo4g2_Xg51m_CsMKTXlxO_dGEHfG0OfQvLU6FMPizK7-h3xbSxzXIYdhH9Nm6U_zY7SOXzeOfDDzGuuL4bV1HbRkD13x75XlpJk__2yzTWd4aur4VSI9x6DRs/s1600/po_elke2.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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9.<em><strong>Tracta</strong></em> - Sombras Individuais - "Dourada" e "Búzios" = 12,40 cada [tons dourado e marrom]</div>
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<br /></div>
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</div>
<div align="justify">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrLRG9Tna6TEzHsd7a3HbNOvg8ac4rfdu9W2IGCOK1pTCGiMUdr_ht9JvQ3bxY2tgfCrdqaNz8W9jiocXW2wL4EJiigGBQ5PxU741Be_dGLNRUeG2l3k7EWV3MGnJQ7KAo_sanr6GCM9I/s1600/5286308790_1b4e4ecc97.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" dda="true" height="248px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrLRG9Tna6TEzHsd7a3HbNOvg8ac4rfdu9W2IGCOK1pTCGiMUdr_ht9JvQ3bxY2tgfCrdqaNz8W9jiocXW2wL4EJiigGBQ5PxU741Be_dGLNRUeG2l3k7EWV3MGnJQ7KAo_sanr6GCM9I/s320/5286308790_1b4e4ecc97.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><img border="0" dda="true" height="255px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsen5b2w24T7F6-rClgt0eOIOMay_xjPN2S3oe7t4qQKJFAqvJ0GM90ONCieWrqohl3dEQZPCv1ltdRP-eMk3FoMMiAZVpYZeVriyYRTiuQUFjOf-6VMsQkDlHU437QzS7MSxHkAQmEU8/s320/5286309704_d7cbe69e7a.jpg" width="320px" /></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsen5b2w24T7F6-rClgt0eOIOMay_xjPN2S3oe7t4qQKJFAqvJ0GM90ONCieWrqohl3dEQZPCv1ltdRP-eMk3FoMMiAZVpYZeVriyYRTiuQUFjOf-6VMsQkDlHU437QzS7MSxHkAQmEU8/s1600/5286309704_d7cbe69e7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a></div>
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10.<em><strong>Vult</strong></em> - Delineador de Olhos - "Azul Turqueza Neon" e "Púrpura Neon" = 8,00 [cada, usei e muitas pessoas me perguntaram sobre o lápis, Amei!</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieU-QhgNucxuF88kiZEAKV5wqC1hZNIsgxoCLpBCI94S-g5nrNmyUFZcYlRHogXAD1mXPIxaOB4VgC3I28iBpEqisNgFuoBV-MMsrZ86-OVU7J9bZbAPl1D6FaCBT6JA_GPiEQMDy7wtQ/s1600/DSC06564.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieU-QhgNucxuF88kiZEAKV5wqC1hZNIsgxoCLpBCI94S-g5nrNmyUFZcYlRHogXAD1mXPIxaOB4VgC3I28iBpEqisNgFuoBV-MMsrZ86-OVU7J9bZbAPl1D6FaCBT6JA_GPiEQMDy7wtQ/s320/DSC06564.JPG" width="320px" /></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhArg4YpwKj3yg8m6XAqI7lu7oaGjYUxnPwi5u8jefmlrlX4GxcSmTSN9g0ZFFOtcW0UbThDZPzocTQYeSvMHB7gujWKqv-WGogcSSfljf1YsToXhEzj7qKeOjvhp2GTrJe-GMxAvOgSds/s1600/elke_po.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Espero que tenham gostado...</div>
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<br /></div>
<div align="justify">
<em>Sandra Puff</em></div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-86561319648459690172011-12-01T06:54:00.005-02:002012-01-03T11:45:00.123-02:00Narrativas Natalinas!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6UzNyB-WVt-z45-ZrgO4C65ekJ3KQuZceBRv57uP0F6Gj291FV3QQ5Ls6SL18d_HHaQbHB817Q5tlhlFW0N2DKk1znPsjIx1EGbxNCyn-Vbk75ProryzMqpgTNbBJDCGuZweUXf4os4c/s1600/dsc.012.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6UzNyB-WVt-z45-ZrgO4C65ekJ3KQuZceBRv57uP0F6Gj291FV3QQ5Ls6SL18d_HHaQbHB817Q5tlhlFW0N2DKk1znPsjIx1EGbxNCyn-Vbk75ProryzMqpgTNbBJDCGuZweUXf4os4c/s320/dsc.012.bmp" width="292px" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Ah, primeiro de dezembro, lembro de várias coisas, milhares de coisas, mas nada supera a lembrança do <em><strong><span style="color: #990000;">Natal</span></strong></em>...os <em><strong><span style="color: #274e13;">Azevinhos</span></strong></em>, essa plantinha, no diminutivo porque carinhosamente, os enfeites natalinos, adoro guirlandas, principalmente, aquelas bem simplórias no bom sentido, no bom gosto, uma folhagem delicada, folhas de azevinhos, umas aqui e outras acolá, delicadamente espaçadas e para arremate os botões vermelhos como se os fossem pérolas em cor coral acentuado.<br />
Este Natal mudamos, foi ano de trocar os enfeites, escolhemos guirlandas com ursinhos, com palha e frutas, ramos secos e pérolas, uma de contas de cristais vermelhos e verdes, mais uma pequenina de azevinhos e para arrematar escolhemos para porta interna um casal de ursinhos vestidos com roupinhas natalinas, penduramo-os lado a lado de mãozinhas unidas. Enquanto escrevo e penso no detalhe das mãozinhas unidas passam ideias e, principalmente, a coisa mais descomunal, verdade, minha mente viaja nesses assuntos nas horas mais impróprias, se bem, caríssimos, pode parecer em um primeiro momento, bobicinhas, mas eu penso, por exemplo, nos pais que escolhem nomes para os filhos em virtude do Natal, eu poderia citar vários, assim como gastei infinitos minutos enumerando imaginariamente os nomes, ai parei! Parei em Natalício!, já pensaram?, não que Natalício não seja um nome bonito, longe de mim pensar isso, mas é tão óbvio Natal[ício], seria o significado de Natal é isso?, não, não. Então passei para a próxima fase, repetir o nome Natalício até ele perder o sentido, se é que havia achado o sentido até então...., espero que você, leitor, não faça isso, mas se fez é Natal! É um bom nome para repetir. Ahhh, então era isso?<br />
<span style="color: #990000;"><strong>Natal</strong></span> in[<span style="color: #990000;"><strong>ício</strong></span>] da <em><strong><span style="color: #990000;">Celebração do Nascimento de Cristo!</span></strong></em> Blém, Blém...Sino de Belém!<br />
<br />
<br />
<em>Sandra Puff</em></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com33tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-51852704875508895042011-11-28T11:13:00.001-02:002011-11-28T11:55:18.774-02:00Síndrome de Münchhausen<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPnbnA6FHZgs4-vCVBJJiPhRRLY9zHwnisGSIYFN_hfDk9do_iPzpilBstyPWVySATl3kgIAVwUlC6bY-1NIJWjhD8kCGYD9fc4FySFFnpquiqi6-3o_rjK6rvBWQ-NbUgkSlxOnD55LY/s1600/GRD_196_barao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dda="true" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPnbnA6FHZgs4-vCVBJJiPhRRLY9zHwnisGSIYFN_hfDk9do_iPzpilBstyPWVySATl3kgIAVwUlC6bY-1NIJWjhD8kCGYD9fc4FySFFnpquiqi6-3o_rjK6rvBWQ-NbUgkSlxOnD55LY/s320/GRD_196_barao.jpg" width="256px" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Caros,<br />
Vejo bastante documentários, uns muito bons, outros nem tanto assim, outros maravilhosos e outros estarrecedores, destes, um chamou-me muito a atenção, procurei, lógico, pesquisei sobre, até porque já havia ouvido falar sobre o <em><strong>Barão de Münchhausen na Literatura</strong></em>, de <em><strong>Rudolph Erich Raspe</strong></em>, <em><strong>1758</strong></em>, como mais um personagem louco, imaginativo, etc, etc, e eis que me deparo com um caso alarmante que todos os anos faz centenas de vítmas e, geralmente, o agressor é a mãe. Fica difícil identificar esses casos, e isso é um trabalho árduo, levam meses, anos...Há a necessidade de Equipe Super Preparada, porém, a divulgação, o conhecimento, creio eu, começam a dar <em><strong>Voz</strong></em> aos que, literalmente, não as tem. <br />
Este texto foi retirado do link abaixo, tal qual como apresento aqui, salvo, onde está escrito a palavra [retirado], o qual constava nomes de substâncias usadas, resolvi retirá-las.</div><br />
<a href="http://www.condeca.sp.gov.br/eventos_re/ii_forum_paulista/c5.pdf">http://www.condeca.sp.gov.br/eventos_re/ii_forum_paulista/c5.pdf</a><br />
<br />
<br />
<div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><b>SINDROME DE MUNCHÄUSEN POR TRANSFÊNCIA</b></span></span></div><div align="center" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="center" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="right" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="right" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="right" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>Antonio Carlos Alves Cardoso</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>CONCEITO</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">É conceituado como sendo a “fabricação” ou “produção” de sinais ou sintomas, pelos pais ou responsáveis,na criança.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O nome da síndrome é uma referência ao Barão Hieronymus Karl Freiher Von Munchäusen, oficial da cavalaria russa no século XVIII e, que costumava contar estórias elaboradas sobre as batalhas sempre com um tom bastante fantasioso e cheio de humor.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Asher, em 1951, percebeu que pacientes procuravam hospitais de Londres, apresentando fantasiosas histórias clínicas, inclusive simulando quadros agudos. O objetivo era estar em contato com o sistema de saúde local.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Meadow, em 1977, observou que alguns pais ou responsáveis adotavam a mesma postura, porém utilizavam crianças para obter o mesmo intuito.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>MANIFESTAÇÃO</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Esta síndrome pode manifestar-se por meio de 3 formas:</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><u>Mentira</u>: o acompanhante relata que a criança apresentou convulsão, vômitos, febre, que não aceita determinado leite etc.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><u>Simulação</u>: este método implica em simulação de sintomas. Como exemplo o acompanhante relata que a criança apresenta vômitos ou urina com sangue (sangue este adicionado, e geralmente do próprio acompanhante).</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">É documentado que em aproximadamente 25% das ocorrências da síndrome há simulação.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><u>Indução</u>: o acompanhante induz uma doença. Como exemplo administra xarope de [retirado] para induzir vômitos, anticoagulantes, sedativos etc. Observa-se que em 50% dos casos há indução dos sintomas e,em 25%, coexistem simulação e indução.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>DIAGNÓSTICO</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O diagnóstico se baseia na anamnese, exame físico e exames laboratoriais. Normalmente é difícil de ser realizado, necessitando uma equipe experiente, composta de médicos, psicólogos e assistentes sociais, já que normalmente o agressor (geralmente a mãe) tem algum relacionamento com a área médica, sendo enfermeira em 35 a 40% dos casos, assistente social em 5%. Mesmo donas de casa, um terço delas tem algum conhecimento em biologia.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Freqüentemente os pais procuram o sistema de saúde com múltiplas queixas, embora já tenham sido avaliados por vários médicos. Na história há referências sobre falta de resposta aos vários tratamentos instituídos. Os sinais e sintomas podem persistir, mesmo com a criança internada, em 75 a 95% das vezes, já que os pais permanecem ao lado dela. Esses sinais e sintomas desaparecem ou melhoram quando os pais se mantêm afastados.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O tempo médio para a realização do diagnóstico é de 3 a 6 meses.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><b>Situações sugestivas da síndrome:</b></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Perplexidade de médicos experientes frente ao caso.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Sinais e sintomas persistentes e recorrentes.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Sinais e sintomas que não respondem à terapia.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Sinais e sintomas que nunca aparecem na presença de testemunhas.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Mães extremamente atenciosas.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Mães com conhecimentos da área de saúde.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Entusiasmo materno com novos exames de laboratório ou novos esquemas terapêuticos.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Testes laboratoriais sem alterações.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Desaparecimento dos sinais e sintomas quando o paciente é monitorado.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>INCIDÊNCIA E PROGNÓSTICO</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">A incidência da síndrome é difícil avaliar devido a dificuldade do diagnóstico. Meninas e meninos sofrem esse tipo de agressão na mesma proporção. A idade dos casos descritos varia de 1 mês a 21 anos, com média de 3 a 4 anos.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">As queixas referentes ao sistema nervoso central são mais comuns, responsáveis por 45% do total.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Incluem convulsões, apnéia e depressão.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Os sangramentos são também queixas comuns, sendo a hematúria a mais freqüente. Outras hemorragias podem servir de queixas: melena, hematêmese, diáteses hemorrágicas e sangramentos por outros </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">orifícios. Os sangramentos podem ser simulados, com sangue da mãe ou de outra pessoa, ou com o uso de substâncias coloridas que aparentem sangue. Podem ainda ser induzidos por administração de anticoagulantes, </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">como a [retirado].</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">As queixas gastrointestinais também são habituais e observadas em aproximadamente 10% dos casos. Os vômitos podem ser induzidos mecanicamente ou com o auxílio de drogas. Algumas vezes, os vômitos podem ter aspecto fecalóide, sugerindo obstrução intestinal. Tal situação é simulada com a adição de fezes ao material do vômito. As diarréias podem ser induzidas com a administração de [retirado].</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">As queixas de febre são referidas em 10% das ocorrências. A elevação da temperatura pode ser por aquecimento do termômetro ou por injeção de substâncias [retirado] no paciente.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Os <i>rashs </i>cutâneos, observados em 10% dos casos, podem ser induzidos pela aplicação de substâncias [retirado] e tinturas na pele ou, algumas vezes, por meio de escoriações.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Estima-se que 3 a 9% das febres de etiologia indeterminada são por esta síndrome, a qual também seria responsável por casos da Síndrome da Morte Súbita Infantil.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Nos EUA estima-se que 2,7/1000 RN monitorado por apnéia o são devido à síndrome e a mortalidade pode chegar a 9%.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>BIBLIOGRAFIA CONSULTADA</b></i></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">1. BERKOWITZ, C.D. Pediatric abuse. <b>Emerg. Med. Clin. North Am.</b>, v.13, p.321-41, 1995.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">2. MAcGUIRE, T.L.; FELDMAN, K.W. Psychologic morbidity of children subjected to Munchausen syndrome</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">by proxy. <b>Pediatrics</b>, v.83, p.289, 1989.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">3. MEADOW, R. Munchausen syndrome by proxi. The hinterland of child abuse. <b>Lancet</b>, v.2, p.243-5,</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">1977.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">4. ROSEMBERG, D. Web of deceit: A literature review of Munchausen syndrome by proxy. <b>Child Abuse</b></span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><b>Negl.</b>, v.11, p.547, 1987.</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">5. ZITELLI, B.J.; SELTMAN, M.F.; SHANNON, R.M. Munchausen’s syndrome by proxy and its professional</span></span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">participants. <b>Am. J. Dis. Child.</b>, v.141, p.1099, 1987.</span></span></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-4131179257514559312011-11-22T11:20:00.001-02:002011-11-22T19:23:28.954-02:00Robert L. Stevenson - O Médico e o Monstro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXY3fiaoBxuDTrVgJgPoJ8iytQ9tJObNgMDzatlj30tKg95NlLu7uYSk9ui1xHk_Leztu2WJD2qGZcVKQ94emBdJYLX3bArb-aR3NN5oCgLDPxo7aWWsUZWwmoi0UwoUmWB2sGpOKJZA/s1600/MUITAS+FOTOS+2943.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXY3fiaoBxuDTrVgJgPoJ8iytQ9tJObNgMDzatlj30tKg95NlLu7uYSk9ui1xHk_Leztu2WJD2qGZcVKQ94emBdJYLX3bArb-aR3NN5oCgLDPxo7aWWsUZWwmoi0UwoUmWB2sGpOKJZA/s320/MUITAS+FOTOS+2943.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Meu Acervo</td></tr>
</tbody></table><br />
<br />
<div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">É na Londres de 1886, que <em><strong>Robert Louis Balfour Stevenson</strong></em></span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">1</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> escreve uma das mais populares novelas, conhecida com o título original </span><span style="font-size: medium;"><i><strong>The Strange Case Of Dr. Jekyll and Mr. Hyde</strong></i></span><span style="font-size: medium;">, popularmente conhecida como </span><span style="font-size: medium;"><i><strong>O Médico e o Monstro</strong></i></span><span style="font-size: medium;">, famosa narrativa sobre duplos. O tema já havia aparecido na literatura, mas é com <em><strong>Jekyll</strong></em> <em><strong>and Hyde</strong></em> que se aprofunda. O doutor Jekyll, homem elegante numa era vitoriana, rico, de ambições sociais, pessoais e científicas se depara com seu duplo à medida que tenta desenvolver um “pó” que pretende separar seu lado libidinoso, numa época em que a moral era muito rígida, e ter propensão ao prazer ou sensualidade parecia ser um terreno muito perigoso para a sua outra parte pisar, o médico virtuoso, de boa família, cientista, austero que reconhece apenas os pequenos prazeres de amizades masculinas de seu círculo social, uma pessoa tímida, recatada. Cada vez que tomava a poção Jekyll se desdobrava em outro, Mr. Hyde, conhecido pelos becos escuros e, por um pequeno reflexo de iluminação pelos empregados do Dr.Jekyll que o descrevem como um ser malformado, estranho, de olhar impiedoso e grotesco. O médico ao beber sua tão desconhecida fórmula adquire uma outra personalidade, cheio de si, ousado, violento, enganador e destemido de qualquer rótulo social. Seus prazeres se limitam ao sexo, violência desenfreada e nenhum senso moral. Ao passar os sintomas e recobrar sua verdadeira identidade o médico se defronta com variadas situações que, quase põe em xeque sua índole. Por ser único herdeiro de uma família abastada o médico vai creditando cheques às pessoas que por algum motivo foram molestadas, violentadas até que seu duplo começa a ganhar força e fazer cada vez mais perversidades.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: -0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">O mal é liberado, a conduta perdida e Jekyll cada vez mais se distanciam da pessoa tímida, desejosa de prazeres que somente Mr. Hyde pode oferecer através de sua poção, ou libertado, sua dupla personalidade. Hyde chega a ser repugnante em vários sentidos, até mesmo em seu nome proveniente do inglês assume outra condição em sonoridade, [hidden] – escondido, oculto, ou seja, a outra personalidade embutida à do médico, que genialmente o autor pensa no desdobramento do nome próprio “Jekyll”, soa como [I kill] – eu mato.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Em analogia a <em><strong>Freud </strong></em>dizemos que há um conflito entre o id, como Hyde e o superego de Jekyll, e entre estes, o ego, um estreitamento de Jekyll que se reduz a um limítrofe ínfimo.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">De todo há uma enorme necessidade de fazer concessões ao mal, porém é um caminho perigoso e contrário aos pensamentos do médico, não pode ser revertido. O mal adquire forças, ganha terreno, a cada instante se torna o duplo o mais poderoso, aniquilador, usurpador da identidade do doutor Jekyll. E a cada dia que passa Hyde se torna vigoroso, e Jekyll condenado a sua pálida imagem degenerada pela sua bipartição moral. O médico liberou a força em seu estado mais bruto que abrigava em si, porém, não separado. E porque se tornou forte e ciente de sua condição, Hyde chega ao ponto de modificar a fórmula feita por seu refém, agora, o doutor Jekyll. Não podemos deixar de fazer algumas considerações. O doutor Jekyll vê em Hyde sua fissura na alma, um grande avanço na medicina e na cura para seu próprio adoecer. O médico, em princípio, realizou seus desejos mundanos, incapazes em seu estado antes do pó. Havia uma certa realização pessoal nisso tudo, algo que jamais foi capaz de fazer enquanto o honrado médico.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">O outro como segunda personalidade, o Dr.Henry Jekyll ciente da dualidade de sua própria natureza, em que coexistiam o bem e o mal, fascinado pela ideia das vantagens que teria, caso estas duas personalidades pudessem aparecer distintamente sob o uso da fórmula cria para si uma personalidade à parte, portadora de todos os seus maus instintos. E sobre a poção ou fórmula, uma vez que Stevenson não nomeia componentes na narrativa, Dr. Henry Jekyll relata: “Eu sabia, desde o primeiro instante da existência dessa nova vida, que eu era mais perverso, dez vezes mais perverso, um escravo de minha maldade original. Essa poção, naquele momento, me animou e agradou como se fosse vinho”.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">2</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> É fato, que na época em que o romance foi escrito já havia uma grande preocupação com o uso de drogas, hoje, consideradas ilícitas. Assim como Jekyll se torna um dependente da poção fez-se um paralelo assustador com os viciados em ópio e derivados. Tudo na narrativa de Stevenson é duplo, até mesmo a preocupação entre a mente o e corpo, O Médico e o Monstro é um </span><span style="font-size: medium;"><i><strong>avant garde</strong></i></span><span style="font-size: medium;"> ao se tratar das pesquisas científicas que começavam a ser feitas na sondagem da mente humana. Foi até mesmo uma antecipação aos estudos da análise dos impulsos inconscientes feitos por Freud</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: -0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Stevenson* escreveu essa novela, literalmente, sob o aspecto do duplo, construiu as personagens seguindo uma linha de raciocínio dual, tomou como exemplo seu pai, Thomas, para ser o Dr. Henry Jekyll, homem honrado e a ele próprio, como filho rebelde e conturbado a nomear Mr. Hyde. </span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;">“<span style="font-size: medium;">Tusitala”, o contador de histórias, como era chamado pelos primitivos de Samoa, um dos arquipélagos do Pacífico Sul, onde veio a morar fugindo do clima frio que afetava seus pulmões, tuberculose, porém morre precocemente de um acidente cerebral. Era fascinado por um senhor chamado Deacon Brodie, que durante o dia era um exímio trabalhador, marceneiro e a noite, um ladrão, o escritor percebeu essa dualidade no homem, que não bastasse a fascinação, Stevenson comprou um armário feito por Brodie.[olha ai a observação cirúrgica do autor nas pessoas do dia a dia, até para compor uma personagem ou então por puro gosto pessoal, um acolhimento de alguma característica para si, no caso, um mobiliário feito por uma pessoa de índole duvidosa, mas que para Stevenson tinha um certo valor].</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoqZIUKuzCDUP7TS6TxcjjnV0dvf_ThxmKhEEK36uQSw2XvACV_oPomRTtFkZltrkEHfG0MloNT8FpGuEYfe645h_9bggJjN9chbqckTwiZqNht3dCCXCBZJqRpqbV4DnT7bTpAWiIgBM/s1600/P8050270.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoqZIUKuzCDUP7TS6TxcjjnV0dvf_ThxmKhEEK36uQSw2XvACV_oPomRTtFkZltrkEHfG0MloNT8FpGuEYfe645h_9bggJjN9chbqckTwiZqNht3dCCXCBZJqRpqbV4DnT7bTpAWiIgBM/s320/P8050270.jpg" width="226px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tusitala em Samoa onde passou a morar.</td></tr>
</tbody></table><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">No decorrer da narrativa todo um dualismo construído dentro do cenário velho em contraste com o novo, ao contrariar a moral de seus pais, o jovem Stevenson frequenta a noite na antiga cidade velha e decadente de Edimburgo, onde nasceu, e muitas vezes como Jekyll, adotava uma identidade falsa, ou um pseudônimo, ou até mesmo as máscaras simbólicas do encobrimento identitário, e circulava por esse mundo mal-afamado. Por outro lado, foi na cidade nova que Stevenson cresceu, e a diferença entre as duas cidades, evocou, no escritor a ideia de divisão entre o mundo de Jekyll e Hyde.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Há todo um contexto dualístico em <i>O Médico e o Monstro</i>, o bem x mal; ciência x dogmas; razão x emoção; cura x doença; matéria x psique; criador x criatura; sistema figurativo: Dr. Jekyll, hipócrita e libertador do monstro x Mr. Hyde, é a própria essência da crueldade, do mal e do egoísmo.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">É nesse contexto dual que encontramos a divindade de Jano: um deus de duas caras. Relata Dr. Henry Jekyll:</span></div><div align="justify" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm; margin-top: 0.42cm; orphans: 2; widows: 2;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: medium;">O estudo a que dediquei minha vida, me fez concluir que o homem é duplo. Ele traz em si, ao mesmo tempo, o gosto de fazer o bem e o prazer de fazer o mal. Eu vejo em mim a inclinação para apiedar-me dos outros e para querer aliviar suas desgraças, mas observei também que às vezes eu aprecio o sofrimento que os aflige. Somos como aquelas máscaras de Jano, que mostram um rosto angelical de um lado, e outro, demoníaco, atrás. O diabo se irrita com o anjo, e o anjo tem vergonha do diabo, e nossa pobre alma é puxada de um lado para outro. O flagelo da humanidade está no fato de que esses dois antagonistas estão ligados um ao outro como irmãos siameses! Essa reflexão orientou toda a minha pesquisa científica. Para aliviar nossa alma, pensava comigo mesmo, não se poderia dividir nossa personalidade em duas? De um lado, nossa consciência inclinada a fazer o mal a ele se entregaria sem o menor escrúpulo; de outro, nossa consciência dedicada a fazer o bem só com este se ocuparia. A pessoa má em nós não nos trataria remorsos; a pessoa boa não encontraria obstáculos em seu caminho para a perfeição. Cada um desses dois seres poderia seguir o seu caminho, livre e desimpedido. Mas como dissociar um do outro? Minhas experiências em laboratório me mostravam que o corpo não passa de uma emanação física dos poderes de nossa alma.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3sym" name="sdfootnote3anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">3</span></sup></a></sup></span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 1.25cm; widows: 0;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Com a descoberta da poção, Jekyll se submete à experiência, após vários processos de intensos sofrimentos físicos, Jekyll sente-se bem. O alívio da dor, o mascaramento do sofrimento e enfim, o êxtase como o de um </span><span style="font-size: medium;"><i><strong>adicto</strong></i></span><sup><i><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4sym" name="sdfootnote4anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">4</span></sup></a></i></sup><span style="font-size: medium;"> na hora do</span><span style="font-size: medium;"><i> <strong>rush</strong></i></span><sup><i><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote5sym" name="sdfootnote5anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">5</span></sup></a></i></sup><span style="font-size: medium;"> em busca de seu milagre momentâneo. Henry passa por uma metamorfose e observa-se em frente ao seu denunciador, sua testemunha, o espelho, até então Jekyll nunca teve um espelho em seu laboratório. Foi trazido, unicamente, como o objetivo de mirar-se enquanto acontecia sua transformação, vejamos:</span></div><div align="justify" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm; margin-top: 0.42cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: medium;">Percebi então que me embaraçava com as minhas roupas e, indo até o espelho, vi refletido o meu duplo mau: eu o batizei de Edward Hyde. Se ele era franzino e muito mais jovem do que o Dr. Jekyll, era porque meus poderes no mal eram poucos desenvolvidos; até aquele dia, eles tinham sido reprimidos. Isso refletia em sua forma física, carnal. [...] E foi assim que adquiri o hábito de me libertar, em algumas noites, de toda restrição moral, na pele de Edward Hyde. [...] Assim de tanto libertar sua monstruosa personalidade, Hyde ia ficando mais forte em mim. Era preciso, na manhã seguinte a essas noitadas, aumentar as doses que me faziam voltar à minha primeira identidade.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote6sym" name="sdfootnote6anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">6</span></sup></a></sup></span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 1.25cm; widows: 0;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Todas as tentativas de desistir de Hyde foram em vão, era como se o médico precisasse de sua outra personalidade, a segunda, como dizia ele, embora, e necessário fosse, certamente, acabaria com aquele sinistro vício no momento que quisesse, mas, no entanto, era preciso continuar a levar a vida daquele jeito que Edward Hyde o satisfazia. Jekyll deu plenos poderes ao seu duplo e não encontrou o caminho de volta. Todo momento que se faz concessões ao duplo vê-se que aos poucos, nesse caso, se tornou um usurpador da primeira identidade. Hyde se solidifica e Jekyll um mero refém de um duplo que vive e age em Jekyll da forma que bem entende e por se sentir tão bem em seu duplo. Dr. Jekyll protege Hyde, pois está a proteger seu corpo, sua aparência. Após tantos momentos de usurpação de identidade o Dr. Henry Jekyll chega a uma conclusão: “eu era o médico e o monstro. [...] eu e meu duplo”</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote7sym" name="sdfootnote7anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">7</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;">. </span><span style="font-size: medium;">Após presenciar que Hyde já havia tomado conta de tudo, nova poção fora criada, modificada, não havia mais retorno do médico dedicado, recluso e sim um corpo que desfalecia a cada dia Jekyll opta por matar seu duplo, porém este ato lhe custaria sua vida. A apropriação indevida de uma segunda personalidade que habitara, agora e quanto o quisesse, seu corpo e espírito o levaram a escolher a morte pelo fato de estar cansado, com o corpo moído cada vez que retornava a ser Jekyll, porém uma pincelada de <u><em>narcisismo</em></u> floreia o quadro mortuário do médico. Já se tornara insuportável ver-se ao espelho, seu corpo desgastado por tantas doses da poção, outras mais para desfazer a segunda personalidade, havia tornado um ciclo vicioso que o médico em um lampejo de punição decide o fim dos dois. “Termino meu relato sob a influência dos restos do pó. Este é, portanto, a última vez que Henry Jekyll pode pensar seus próprios pensamentos ou ver seu próprio rosto no espelho”.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote8sym" name="sdfootnote8anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">8</span></sup></a></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><sup><em><span style="font-size: large;">Sandra Puff</span></em></sup></div>*Stevenson junto com Edgar Allan Poe, meus autores preferidos.<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><strong><span style="font-size: x-small;">REFERÊNCIAS</span></strong></span><br />
<div id="sdfootnote1"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a><span lang="en-US"> STEVENSON, Robert Louis. </span><i>O médico e o monstro</i>. Tradução de José Paulo Golob, Maria Angela Aguiar e Roberta Sartori . São Paulo: Ática, 2002.</div></div><div id="sdfootnote2"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a> SHELLEY, Mary; STOKER, Bram; STEVENSON, Robert Louis. <i>Frankenstein, Drácula</i>, <i>O Médico e o Monstr</i>o. Tradução de Adriana Lisboa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001, p. 684.</div></div><div id="sdfootnote3"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a> STEVENSON, Robert Louis. <i>O médico e o monstro</i>. Op. cit., 2002, p.49-50. </div></div><div id="sdfootnote4"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a> <i>Adicto</i>: “Viciado”, comumente termo usado pela psicologia e psiquiatria aos usuários de drogas. </div></div><div id="sdfootnote5"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote5anc" name="sdfootnote5sym">5</a> <i>Rush</i>: “Vontade, fissura” que o adicto sente pela droga. </div></div><div id="sdfootnote6"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote6anc" name="sdfootnote6sym">6</a> STEVENSON, Robert Louis. <i>O médico e o monstro</i>. Ibid., 2002, p. 50.</div></div><div id="sdfootnote7"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote7anc" name="sdfootnote7sym">7</a> STEVENSON, Robert Louis. <i>O médico e o monstro</i>. Ibid., 2002, p. 55.</div></div><div id="sdfootnote8"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote8anc" name="sdfootnote8sym">8</a> STEVENSON, Robert Louis. <i>O médico e o monstro</i>. Ibid., 2002, p. 59.</div></div><br />
<div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 1.25cm; widows: 0;"><br />
</div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com31tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-65161522729816742532011-11-21T17:41:00.004-02:002011-11-21T18:36:37.791-02:00Revolutionary Road - Foi Apenas um Sonho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Ontem mesmo eu passava os olhos em uma revista e chamou-me atenção uma entrevista perguntando o que era ser “normal”, realmente eu não sei até onde vai a normalidade, o melhor seria perguntar onde começa a “anormalidade”, enquanto a ciência ferve e mexe um frasco de <em><strong>erlenmeyer</strong></em> surgem “novos” conceitos que já eram velhos, então o negócio começa a esquentar e muitos cientistas queimam os dedos e as revistas científicas começam a lançar tudo quanto é artigo científico. É o tal negócio, dos erros e acertos, erros e acertos e isso me fez divagar sobre um filme que vi faz um tempinho, mas não custa registrar e, também, porque no elenco está minha diva [sem que outra a ultrapasse] como protagonista.</span><br />
<br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5BOlmTnm0WqCuwGijrN3fBaEynuF7b-LTW_eQ3qRmWKMkrdWQfVj_pbMLyGxsE1U3Icg0W4zUsLY2ZyTRGa_J7Q0lUdx9YBopy-6_A3rqspIVPIDD6t_zxPuqo3L2ssO0wLKaOl1m7Ds/s1600/ERLENMEYER.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="213px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5BOlmTnm0WqCuwGijrN3fBaEynuF7b-LTW_eQ3qRmWKMkrdWQfVj_pbMLyGxsE1U3Icg0W4zUsLY2ZyTRGa_J7Q0lUdx9YBopy-6_A3rqspIVPIDD6t_zxPuqo3L2ssO0wLKaOl1m7Ds/s320/ERLENMEYER.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frascos de Erlenmeyer</td></tr>
</tbody></table><div align="center"> </div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Na década de 50, se o sujeito sofresse de “depressão” – chamaremos assim, era o mesmo que ser rotulado de louco. O mais intrigante é que a medicina psiquiatra ainda não diferenciava as várias doenças mentais, não havia uma nomenclatura para os diversos distúrbios da mente e o paciente em geral era “retirado de cena”, não como uma forma de tratamento e sim como um "jeito" de proteger a sociedade deste doente.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">1</span></sup></a></sup><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Nessa mesma década houve o retorno da ideia do <i><strong>american way of life</strong></i>, o qual já havia sido explorado décadas antes. Infelizmente muitas coisas estavam fora do lugar na sociedade e, dessa forma, era transferido às pessoas que o jeito americano de viver era o mais importante, infalível, era isso que queriam mostrar, vender, mas não era bem assim. Havia um desconforto entre os indivíduos, uma desilusão que alguns não conseguiam superar.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 0.03cm;"><span style="font-size: medium;">Esse exemplo do </span><span style="font-size: medium;"><i><strong>modus vivendus</strong></i></span><span style="font-size: medium;"> americano foi mostrado no filme</span><span style="font-size: medium;"><i> <strong>Revolutionary Road</strong></i></span><sup><i><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc"><sup><span style="font-size: xx-small;"><strong>2</strong></span></sup></a></i></sup><span style="font-size: medium;">, do diretor <em><strong>Sam Mendes</strong></em>, com <em><strong>Kate Winslet</strong></em> e <em><strong>Leonardo DiCaprio</strong></em> como protagonistas. Se formos desdobrar o título do filme chegamos ao "xis" da questão. O casal mora na rua da “revolução”, bem sugestivo, mas que revolução é essa?</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNf1osvUBh8wuoSp0EAvgejcWgy0QFO4hTXI-OqiKAQihsBLuyYiYIlyj274ieNVMl2WwT86bo0mmJVnMQr1yihJu_oLGHBwZfeBmYf4obKn7U8NcqL7FG4mtC9gyvw4IPmfMKsUZihrs/s1600/Revolutionary-Road.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="217px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNf1osvUBh8wuoSp0EAvgejcWgy0QFO4hTXI-OqiKAQihsBLuyYiYIlyj274ieNVMl2WwT86bo0mmJVnMQr1yihJu_oLGHBwZfeBmYf4obKn7U8NcqL7FG4mtC9gyvw4IPmfMKsUZihrs/s320/Revolutionary-Road.jpg" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: medium;">A narrativa começa com um encontro entre as personagens de Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, ambos sonham, tem perspectivas para o futuro. Logo se casam, chegam os filhos, em uma época onde a pílula anticoncepcional ainda não existia. A personagem de Kate sonha em ir para Paris, pois só ela sabe que seus sonhos foram por água abaixo nessa relação hipocritamente estável e com um filho atrás do outro e, por esse motivo ela sente as dores da alma, [ainda não classificadas as doenças mentais]. O marido não percebe que sua esposa está à beira de um precipício e a saída, não entende ele, é fazer essa viagem, mudar de ares.</span></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglW240lya_wKpDPJkbky6CF6koWAP92on8ceBYYDa_Qa43EWU1_vM47jo6fb-z_9tFIcw6apdMV-J_motdSVHT1_5uPCdeFBuhyMAjVXZzi2dG6TLT46KIQ_2NyZIkOgtG5rvpDwJLv-U/s1600/dicaprio-winslet-revolutionary-road.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="228px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglW240lya_wKpDPJkbky6CF6koWAP92on8ceBYYDa_Qa43EWU1_vM47jo6fb-z_9tFIcw6apdMV-J_motdSVHT1_5uPCdeFBuhyMAjVXZzi2dG6TLT46KIQ_2NyZIkOgtG5rvpDwJLv-U/s320/dicaprio-winslet-revolutionary-road.jpg" width="320px" /></a></div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: medium;">Quando chegam a um acordo, compram passagens, fazem planos, avisam os vizinhos e amigos sobre o novo destino, o que para os mesmos parece ser uma loucura, pois este é o modo de vida americano, trocar para quê? Kate encontra-se grávida por mais uma vez e o marido decide cancelar a viagem e se conformar com a posição em que estão, ou seja, entram na fôrma estabelecida por aquela sociedade, ou seja, se conformam, viram moldes de docinhos, uns iguais aos outros, [produtinhos em séries].</span></div><div align="center" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPMPPdtXQGKAlFszbnrZ0jbbYyRFaTv2_Gy8s5PrS6ran_7U_aGHpaBWAgaCjDL0vL1bFtDLPndwOWrXCbd7oycLLwiFflOs-H5R7Brq-8mKrxhFaOlYEyDkSkOVVAEDlRXNBiA0fpfQ4/s1600/2008_revolutionary_road_016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="213px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPMPPdtXQGKAlFszbnrZ0jbbYyRFaTv2_Gy8s5PrS6ran_7U_aGHpaBWAgaCjDL0vL1bFtDLPndwOWrXCbd7oycLLwiFflOs-H5R7Brq-8mKrxhFaOlYEyDkSkOVVAEDlRXNBiA0fpfQ4/s320/2008_revolutionary_road_016.jpg" width="320px" /></a></div><div class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: medium;">A vizinha bisbilhoteira tem um filho e vê em Kate a única pessoa que poderia conversar com o mesmo, um PhD em Matemática, que por algum motivo está com problemas mentais, sendo tratado com eletrochoques num hospício. O casal aceita a visita do matemático, que em certa altura do filme convida-os para uma caminhada. No passeio ele percebe que Kate parece não fazer parte daquele local, e discretamente conta como é seu tratamento na clínica. E então, num fio de esperança pra SI, que ela, ao achar que pode se curar de sua aflição, pergunta ao matemático como ele se sente, pois aparenta estar muito bem. E ele responde que está bem, mas que os números foram todos embora de sua cabeça por causa dos eletrochoques e sente-se muito distante de sua realidade pré-clínica. E surge um silêncio entre todos. Daí pra frente, segue o filme, há vários momentos, várias perspectivas e nuances.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTiv6-qBkp7QIDdW60JNdk4Bv3DUgaFEiEKvlYYbqvEWigxp8Q4r8NZoFYlI5pk0lRqU4G93u5ZnietbnOKCgsN2nFeuR-ZMu6UjEQW5jEnAB0sNyC06drixxSc0Q1HCnpNGvSWWntm0/s1600/2008_revolutionary_road_0012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="213px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTiv6-qBkp7QIDdW60JNdk4Bv3DUgaFEiEKvlYYbqvEWigxp8Q4r8NZoFYlI5pk0lRqU4G93u5ZnietbnOKCgsN2nFeuR-ZMu6UjEQW5jEnAB0sNyC06drixxSc0Q1HCnpNGvSWWntm0/s320/2008_revolutionary_road_0012.jpg" width="320px" /></a></div></div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: medium;">E a revolução? Espero que esteja na ótica de cada um ao ver sutilezas em cores profundas!</span></div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: medium;"><em>Sandra Puff</em></span></div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="sdfootnote-western" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><strong>REFERÊNCIAS</strong></div><div id="sdfootnote1"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a>Transtornos mentais que mais tarde foram nomeados como “doença maníaco-depressiva, depressão, transtornos ciclotímico de humor, transtorno unipolar ou bipolar e em último grau a esquizofrenia estavam todos ligados à ideia da loucura, os pacientes eram restritamente negligenciados pela sociedade naquele tempo, hoje, paradoxalmente, esses transtornos, de tão comuns e populares são banalizados em geral. UMPIERRE, Vera M, <i>Psicopatologia</i>. Disciplina Ministrada. Curso de Psicologia. Puff, Sandra. FURB. 2008.</div></div><div id="sdfootnote2"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a> REVOLUTIONARY ROAD. Direção de Sam Mendes. 2008. No Brasil: <i>Foi Apenas um Sonho</i>. 2009. <span style="font-family: Arial, sans-serif;"></span></div></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-75703923336531300742011-11-16T23:29:00.003-02:002011-11-17T10:00:52.415-02:00Dopplengänger - O Duplo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizLCaJ5YW-tvM6WSs874HY1GBo1lbimyhTwm_k2nwp17zfyzyeVZLBrGS9ptXGjwRVruHxlQfnXy2vuzrNXolbxdXss6584slx8q9DHVOxaYhvd39JWMLbUoFDprdBV_g9OMvLjYY2-Aw/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizLCaJ5YW-tvM6WSs874HY1GBo1lbimyhTwm_k2nwp17zfyzyeVZLBrGS9ptXGjwRVruHxlQfnXy2vuzrNXolbxdXss6584slx8q9DHVOxaYhvd39JWMLbUoFDprdBV_g9OMvLjYY2-Aw/s1600/untitled.bmp" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">René François Ghislain Magritte<br />
A Portrait of Edward James - 1937</td></tr>
</tbody></table><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">O</span><span style="font-size: medium;"><strong> </strong>M</span><span style="font-size: medium;">ovimento Romântico, principalmente, alemão consagra <em><strong>o duplo</strong></em> na literatura, ou seja, o tema atinge seu apogeu. Em 1796, Jean Paul Richter firma o termo como</span><span style="font-size: medium;"><i> <strong>Doppelgänger</strong></i></span><span style="font-size: medium;"> que se define por <strong><em>duplo</em></strong>, <em><strong>segundo eu</strong></em>. A tradução literal de</span><span style="font-size: medium;"><i> Doppelgänger</i></span><span style="font-size: medium;"> significa aquele que <strong><em>caminha do lado</em></strong> ou <em><strong>companheiro de estrada</strong></em>, “assim designamos as pessoas que se veem a si mesmas”</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">1</span></sup></a></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Assim que o denominaram <i>Doppelgänger</i>, ou seja, fusão de duas palavras alemãs: <i><strong><u>doppel</u></strong></i>, que designa <em><strong>duplo</strong>, a <strong>réplica</strong>, a <strong>duplicata</strong></em> e <i><strong><u>ganger</u></strong></i>, aquele que <em><strong>vaga</strong></em>, um <em><strong>ambulante</strong></em>, <em><strong>andante</strong></em>. Em algumas lendas germânicas é algo fantástico que tem a capacidade de se mostrar como idêntico de alguém, seja externo ou internamente. E passa a ser o viajante, aquele que ele escolhe e passa a acompanhar.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Há os que especulam que seria o conselheiro in [visível], pois muitos o veem e outros não.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Para a ciência o fenômeno </span><span style="font-size: medium;"><i>doppelgänger</i></span><span style="font-size: medium;"> pode ser uma deficiência cerebral nas partes temporal e parietal, seria exatamente onde as sensações sinestésicas e motoras atuam no cérebro e que deveriam estar em equilíbrio, do contrário causa má percepção inconsciente corporal, seja espacial e sinestésica. O sujeito não tem compreensão do corpo e a sensação é autoscópica</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">2</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> ou extracorporal, explica-se ai quem vê seu companheiro viajante, o </span><span style="font-size: medium;"><i>doppelgänger</i></span><span style="font-size: medium;">. </span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Muitos estudos foram feitos sobre o tema do duplo, muitos realizados sob o prisma psicológico e dentro da psicanálise. Otto Rank, por exemplo, interessou-se sobre o duplo na literatura e o estudo das personalidades dos autores sob aspectos mitológicos.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 0.05cm; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; page-break-before: always; text-indent: 0.03cm; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Outro estudioso do assunto é Keppler que, exclusivamente, dedica-se ao duplo também na literatura com ênfase à literatura anglo-saxônia e segundo Keppler: "O duplo é ao mesmo tempo idêntico ao original e diferente – até mesmo o oposto – dele. É sempre uma figura fascinante para aquele que ele duplica, em virtude do paradoxo que representa (ele é ao mesmo tempo interior e exterior, está aqui e lá, é oposto e complementar), e provoca no original reações emocionais extremas (atração/repulsa). De um e outro lado do desdobramento a relação existe numa tensão dinâmica. O encontro ocorre num momento de vulnerabilidade do eu original."</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3sym" name="sdfootnote3anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">3</span></sup></a></sup><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9xVzxIausJ20BCWApAv7vcc_o0-d56TtlLNswzzCIAyYFTU5G2zc66Sir-8w7W6HXcrEZ-w2W1XIGrccsjEEjgfSm8_ybHws5aHDylJMGxkbTyhVkIhcVCQ0XGs208jfcOE5pyFIxABw/s1600/ReneMagritte-Le_double_secret%25281927%2529.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="225px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9xVzxIausJ20BCWApAv7vcc_o0-d56TtlLNswzzCIAyYFTU5G2zc66Sir-8w7W6HXcrEZ-w2W1XIGrccsjEEjgfSm8_ybHws5aHDylJMGxkbTyhVkIhcVCQ0XGs208jfcOE5pyFIxABw/s320/ReneMagritte-Le_double_secret%25281927%2529.gif" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">René Magritte<br />
O Duplo Secreto - 1927</td></tr>
</tbody></table></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Mesmo que o duplo encontre sua apoteose no movimento romântico, e quer venha de um passado remoto o tema ainda é explorado no século XX. Podemos encontrar o duplo em diferentes campos: mitologia, história, filosofia, artes plásticas, literatura, antropologia, sociologia, medicina e psicanálise. O duplo é um caleidoscópio, ou seja, o desdobramento de vários momentos, conceitos e análises. Para o filósofo Rosset: "O tema do duplo é, em geral, associado principalmente aos fenômenos de desdobramento de personalidade (esquizofrênica ou paranoica) e à literatura, particularmente romântica, onde se encontram múltiplos ecos seus: como se este tema dissesse respeito essencialmente aos confins da normalidade psicológica e, no plano literário, a um certo período romântico e moderno. Não é assim, o tema do duplo está presente em espaço cultural infinitamente mais vasto, isto é, no espaço de toda ilusão: já presente, por exemplo, na ilusão oracular ligada à tragédia grega e aos seus derivados (duplicação do acontecimento), ou na ilusão metafísica inerente às filosofias de inspiração idealista (duplicação do real em geral: o ‘o outro mundo’)"</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4sym" name="sdfootnote4anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">4</span></sup></a></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">O termo ilusão reflete o mito do duplo em magia, ou mágica, ou seja, a transformação de um ser/objeto em dois ou o [des] aparecimento destes ou até mesmo o deslocamento e duplicação.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Essa duplicação faz parte de um conjunto complexo, ou seja, é considerado fenômeno nomeado de desdobramento de personalidade, o qual originaram muitas obras literárias e críticas e estudos de ordem filosófica, psicológica e, até mesmo, psicopatológica, ou seja, dentro das psicopatologias, a esquizofrenia</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote5sym" name="sdfootnote5anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">5</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> é um desdobramento de personalidade de índice mais grave da demência.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Onde autores, conturbados em vida, transpassavam para suas narrativas as demências de suas personagens, alucinações, medos, sofrimento em detrimento desses transtornos. Decorrem exemplos</span><span style="font-size: medium;"> como forma de explanação dos temas em nosso estudo, uma vez que autores como E.T.A. Hoffmann, Jean Paul, Maupassant, Hans C. Andersen, Edgar Allan Poe, Robert Louis Stevenson, Oscar Wilde, Dostoievsky, de alguma forma, apresentam em suas narrativas personagens com desordens mentais, principalmente com dupla personalidade e Hoffmann foi um dos autores que mais explorou o assunto, pois como afirma Rank</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote6sym" name="sdfootnote6anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">6</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> “Em quase todas as obras do romancista alemão E.T.A. Hoffmann, que é, sem dúvida, o maior conhecedor do problema da dupla personalidade, tão divulgados na poesia e ficção românticas”.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Ao nos referirmos à dupla personalidade, que é um desdobramento do duplo, lembramos que o mesmo desdobra-se nas personagens sob várias formas. Hoffmann aborda os gêmeos, sósias, usurpadores; Andersen, a sombra; Poe, gêmeos, sósias, perseguidores; Stevenson, na cinzenta Londres, defronta-nos com o usurpador de seu EU, também se vale dos objetos espelho e máscara no sentido conotativo; Dostoiévski, sósia, gêmeos; Pirandello, gêmeos; Hesse, Cortazar e Kafka, o espelho, ou seja, a imagem e o reflexo metamorfoseados em animais [lobo, mutações]; Gogol, parte do corpo; e outros como o pseudônimo, espelho [imagem e reflexo], sombra.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">É preciso esclarecer que o duplo se cruza com a metamorfose, ou seja, são distintos, mas intrínsecos. Bravo esclarece que: "O tema da metamorfose e sua relação com o animal cruza-se aqui com o mito do duplo. O homem traz em si seu animal. Ele aparece facilmente no século XX como um mutante que se torna prisioneiro de um outro corpo, ou mesmo se transforma numa parte de corpo, sem degradação do que constitui a característica própria do homem: o pensamento."</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote7sym" name="sdfootnote7anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">7</span></sup></a></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; text-indent: 1.25cm; widows: 0;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; page-break-before: always; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Keppler identificou modalidades para o duplo: o perseguidor, o gêmeo, o (a) bem-amado (a), o tentador, a visão do horror, o salvador, o duplo no tempo. Podemos perceber que se trata de um universo subjetivo. A pergunta que não cansaríamos de responder seria: Quantos lados têm um duplo? Dois. A princípio o externo e interno. O corpo e a alma. O positivo e o negativo. E muito mais, ou seja, o duplo se duplica. Segundo Bravo, “O Mundo é uma duplicata: tudo não passa de aparência, a verdadeira realidade está fora, noutro lugar; tudo o que parece ser objetivo é na verdade subjetivo, o mundo não é senão o produto do espírito que dialoga consigo próprio”</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote8sym" name="sdfootnote8anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">8</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;">.</span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; page-break-before: always; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Todorov conceitua que: "A manifestação do duplo revela uma existência plural de personalidades, de um eu que se desdobra em outro: a multiplicidade da personalidade, tomada ao pé da letra, é uma consequência imediata da passagem possível entre matéria e espírito: somos muitas pessoas mentalmente, em que nos transformamos fisicamente."</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote9sym" name="sdfootnote9anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">9</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> </span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">A isso se soma o que Pierre Brunel denomina: “o duplo é o alter ego”.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote10sym" name="sdfootnote10anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">10</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> E para Homero: "Habita no homem como um hóspede estranho, um Débil duplo (sua outra Personalidade sob a forma de sua psique) cujo reino é o país dos sonhos. Quando a personalidade consciente adormece, o Duplo trabalha e vela. Tal imagem, refletindo a Personagem visível e constituindo a segunda Personalidade."</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote11sym" name="sdfootnote11anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">11</span></sup></a></sup><span style="font-size: medium;"> </span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><span style="font-size: medium;">Reconhecer a existência de um duplo, já não é mais uma igualdade de resultado, e sim um ponto de partida para um novo recomeço. Esse conhecimento, ou manifestação de desdobramento do duplo passa a ser uma experiência de confronto com o duplo que passa a exprimir um estágio de loucura ou então, que cada indivíduo que se confronta ao seu duplo encontra outras vidas que se estabelecem em cada ser. Dessa forma, a literatura tem essa habilidade ou vocação para revelar em cena o duplo, que por princípio tende a invalidar a identidade, ou seja, tudo que é <em><strong>uno</strong></em> é também um <em><strong>múltiplo</strong></em>. Por essa manifestação livre poética é que o duplo, através de escritores, clássicos ou contemporâneos passam a liberar seus herois, que, em sua maioria são duplos desses mesmos escritores, em particularidade aprisionados em um EU uno, fixos como se fosse um molde de personalidade. “A cada nova transformação ele é ele próprio e mais um outro, experimentando as virtualidades que mais lhe fazem falta – uma representação do escritor em sua relação com os personagens, ao mesmo tempo semelhantes a ele e diferentes”.</span><sup><a class="sdfootnoteanc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote12sym" name="sdfootnote12anc"><sup><span style="font-size: xx-small;">12</span></sup></a></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><sup><em><span style="font-size: large;">Sandra Puff</span></em></sup></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 0; widows: 0;"><sup><strong>REFERÊNCIAS</strong></sup></div><div id="sdfootnote1"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a> RICHTER apud BRAVO, Nicole Fernandez. Duplo. In: BRUNEL, Pierre. <i>Dicionário de mitos literários</i>. Op. cit., 2000, p. 261.</div></div><div id="sdfootnote2"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a> Féré (1891) aplica a designação de "autoscopia" à experiência de um médico gravemente enfermo que acreditava ver sua própria imagem como em um espelho. Menninger-Lerchenthal (1935) recusa esta designação, cuja significação etimológica estrita corresponde ao ato de "olhar-se a si mesmo", e a significação clínica, ao ato de "examinar os próprios órgãos". Sollier (1903) distingue nas experiências pessoais de duplicação: a duplicação da pessoa física, a duplicação da pessoa intelectual e a duplicação da pessoa moral. E chama "autoscopia" ou "alucinação autoscópica" à duplicação sensorial. REDE PSI. Disponível em: <span style="color: black;"><<u><a href="http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=992"><span style="color: black;">http://www.redepsi.com.br/portal/ modules/smartsection/item.php?itemid=992</span></a></u>>.</span> Acesso em: 02 fev. 2009.</div></div><div id="sdfootnote3"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a> KEPPLER apud BRAVO, Nicole Fernandez. Duplo. In: BRUNEL, Pierre. <i>Dicionário de mitos literários</i>. Op. cit., 2000, p. 263.</div></div><div id="sdfootnote4"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a> ROSSET, Clément. <i>O real e seu duplo</i>. <span lang="en-US">Op. cit., 1976, p. 19.</span></div></div><div id="sdfootnote5"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote5anc" name="sdfootnote5sym">5</a> A etimologia da palavra esquizofrenia vem de Esquizo = cisão e Frenia = personalidade. Esquizofrenia é a dupla personalidade ou personalidade múltipla. <i>Esquizofrenia</i>. Disponível em: <<u><a href="http://www.psicomix.kit.net/psicsaude.htm"><span style="color: black;">http://www. psicomix.kit. net/psicsaude.htm</span></a></u>>. Acesso em: 14 set. 2008.</div></div><div id="sdfootnote6"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote6anc" name="sdfootnote6sym">6</a> RANK, Otto. <i>O duplo</i>. Op. cit., 1939, p. 19.</div></div><div id="sdfootnote7"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote7anc" name="sdfootnote7sym">7</a> BRAVO, Nicole Fernandez. <i>Duplo</i>. In: BRUNEL, Pierre. <i>Dicionário de mitos literários</i>. Op. cit., 2000, p. 281<span style="color: blue;">.</span></div></div><div id="sdfootnote8"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote8anc" name="sdfootnote8sym">8</a> BRAVO, Nicole Fernandez. <i>Duplo</i>. In: BRUNEL, Pierre. <i>Dicionário de mitos literários</i>. Op. cit., 2000, p. 270.</div></div><div id="sdfootnote9"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote9anc" name="sdfootnote9sym">9</a> TODOROV, Tzvetan. <i>O homem desenraizado</i>. <span lang="en-US">Op. cit., 1992, p. 124</span></div></div><div id="sdfootnote10"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote10anc" name="sdfootnote10sym">10</a> BRUNEL, Pierre. (org). <i>Dicionário dos mitos literários</i>. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000, p. 261</div></div><div id="sdfootnote11"><div class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote11anc" name="sdfootnote11sym">11</a> HOMERO apud RANK, Otto. <i>O duplo</i>. Op. cit., 1939, p. 97.</div></div><div id="sdfootnote12"><div align="justify" class="sdfootnote-western"><a class="sdfootnotesym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5506571522571587774#sdfootnote12anc" name="sdfootnote12sym">12</a> BRAVO, Nicole Fernandez. <i>Duplo</i>. In: BRUNEL, Pierre. <i>Dicionário de mitos literários</i>. Op. cit., 2000, p. 282.</div></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com32tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-31125711342652649882011-11-08T19:42:00.011-02:002013-07-03T13:39:19.343-03:00Cruz e Sousa - Análise de Poema<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="justify">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJHwA2v3MkOFjV9NwdIMuzV4XzJ3DtbaRGwsV8nomwBAdWi7MfSgFjnLOp1VUPwIb9T9_vNQzGzuoi0Whp6S76BAb4StORtqgRFhLOklJSl8xRw7B2vyAkpz-Ulbbg88-wm0fmd6lKRg/s1600/vestidos+032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJHwA2v3MkOFjV9NwdIMuzV4XzJ3DtbaRGwsV8nomwBAdWi7MfSgFjnLOp1VUPwIb9T9_vNQzGzuoi0Whp6S76BAb4StORtqgRFhLOklJSl8xRw7B2vyAkpz-Ulbbg88-wm0fmd6lKRg/s320/vestidos+032.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Meu Acervo</td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Ao ver no <em>Blog Sete Ramos de Oliveira</em> 3 Posts sobre métrica, verso e estrofação, resolvi contribuir com uma análise do Poema de <em><strong>Cruz e Sousa</strong></em> usando também os elementos da<strong><em> Versificação</em></strong>, ou seja,<strong><em> verso, metro, ritmo, encadeamento, rima, estrofe e a forma fixa</em></strong>. Olhar para um Poema e sentir a Poesia vai muito além de um sentimento. Há muitos métodos intrínsecos que os Poetas usavam e/ou usam para construir belos versos e formar um Todo chamado Poema. Vejamos Cruz e Sousa:</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<em><strong>Música Misteriosa</strong></em></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<ol>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Tem / da / de Es / tre / las/ ní / veas, / re / ful / gen / tes,</span><span style="color: blue;"><strong>(A)</strong></span></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Que a / bris / a / do / ce / luz / de a / lam / pa / dá / rios,</span> <span style="color: magenta;"><strong>(B)</strong></span></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">As / har / mo / ni / as / dos / Es / tra / di / vá / rios</span> <strong><span style="color: magenta;">(B)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Er / ram / da / Lu / a / nos / cla/ rões / dor / men / tes</span> <span style="color: blue;"><strong>(A)</strong></span></span></div>
</li>
</ol>
<div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<ol start="5">
<li><div class="western" lang="es-ES" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Pe / los / ra / ios/ flu / í / di / cos, / di / luen / tes</span> <strong><span style="color: blue;">(A)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Dos / As / tros, / pe / los / trê / mu / los / ve / lá / rios,</span> <span style="color: magenta;"><strong>(B)</strong></span></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Can / tam / So / nhos / de / mís / ti / cos / tem / plá / rios,</span><strong><span style="color: magenta;">(B)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">De / er / mi / tões e / de as / ce / tas / re / ve / ren / tes...</span> <strong><span style="color: blue;">(A)</span></strong></span></div>
</li>
</ol>
<ol start="9">
<li><div class="western" lang="es-ES" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Cân / ti / cos / va / gos , / in / fi / ni / tos, / aé / reos</span> <strong><span style="color: #cc0000;">(C)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Flu / ir / pa / re / cem / dos / A / zuis / e / té/ reos,</span> <strong><span style="color: #cc0000;">(C)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Den / tre os / ne / voei / ros / do / lu / ar / flu / in / do...</span><strong><span style="color: #6aa84f;">(D)</span></strong></span></div>
</li>
</ol>
<ol start="12">
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">E / vai, / de Es / tre / la a Es / tre / la, à / luz / da / Lu / a,</span><strong><span style="color: #e06666;">(</span><span style="color: #e06666;">E)</span></strong></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Na / lác / tea / cla/ ri / da / de / que / flu / tu / a,</span> <strong><span style="color: #e06666;">(E)</span></strong> </span></div>
</li>
<li><div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">A / sur / di / na / das / lá / gri / mas / su / bin / do...</span> <strong><span style="color: #6aa84f;">(D)</span></strong></span></div>
</li>
</ol>
<div class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O ano de 1893 marcou o início do <em><strong>Simbolismo</strong></em> no Brasil, e o que evidenciou este início foi a publicação de dois livros, <strong><i>Missal</i> </strong>(prosa) e<i> <strong>Broquéis</strong></i><strong> </strong>(verso), sendo <em><strong>Cruz e Sousa</strong></em> o autor de ambos.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">É do livro <i>Broquéis</i> o poema <i><strong>“Música Misteriosa”,</strong></i> escolhido para esta análise.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Cruz e Sousa marcou o Simbolismo pelo seu subjetivismo, “sugerindo” nos poemas toda a sua desilusão com a vida. O pessimismo transparece a dor existencial.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Com uma linguagem vaga e fluida, o poeta remete o leitor ao místico e à religiosidade, e retoma elementos de uma tradição romântica. Porém é comum o interesse de Cruz e Sousa por áreas profundas da mente, como o inconsciente e consciente. A presença do mistério, do noturno e da morte são constantes.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O poema <i>Música Misteriosa</i> é um soneto, ou seja, quatorze versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Os versos são decassílabos, dez sílabas poéticas, ora são heroicos, acentuados na sexta e décima sílabas, exemplos na primeira estrofe o (v.1), na segunda estrofe, os versos (12, 13 e 14). Ora são sáficos, acentuados na quarta, oitava e décima sílabas, são exemplos na primeira estrofe os versos (2, 3 e 4 ), na segunda estrofe ( v. 8) e na terceira estrofe, ( v.10 e v.11 ).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">As rimas finais, externas, em cada estrofe são: (ABBA), (ABBA), (CCD) e (EED). Sendo respectivamente interpoladas (ABBA), novamente interpoladas (ABBA), emparelhadas (CC/EE) e cruzadas (DxD ).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Os versos são graves, uma vez que são acentuados nas palavras paroxítonas. Apresenta sequência de rimas ricas, ou seja, classes gramaticais diferentes. Como exemplo nas terminações dos versos (2 e 3 ), “alampad<b>ários</b> / Estradiv<b>ários</b>”. Nos versos (6 e 7 ), “vel<b>ários</b> / templ<b>ários</b>”. Sendo estas rimas consoantes, ou seja, apresenta semelhança de consoantes e vogais.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Nos versos (12 e 13), “l<b>u</b>a / flut<b>u</b>a”, com exceção de ser rima consoante e sim tonante, uma vez que só apresenta semelhanças na vogal tônica.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Há existência de rima pobre, classes gramaticais iguais, esta é em número maior, exemplos na primeira estrofe, (v.1 e v.4), na segunda, (v.5 e v.8), na terceira (v.9, v.10 e v.11) e na quarta estrofe no (v.14).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Há sugestão no poema de mistério e de harmonia da música. Descreve uma viagem aos astros, ao som misterioso que emanam os violinos, “As harmonias dos Estradivários” (v.3) / “Eram da Lua nos clarões dormentes...” (v.4) / (...) / “Dos Astros, pelos trêmulos velários” (v.6) / “Cantam Sonhos de místicos templários”, (v.7).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Tratando em nível lexical, o vocabulário do poema apresenta nível culto, sendo compreensível. Além de apresentar alguns verbos no presente. “Erram (v.4) / Cantam (v.7) / Fluir (v.10) / Parecem (v.10) / vai (v.12) / e Flutua” (v.13), alguns estão no gerúndio, “fluindo (v.11) e subindo (v.14), dando ideia de continuidade da ação.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Alguns substantivos aparecem sob a forma de maiúsculas para dar valor absoluto aos termos, são eles: “Estrela (v.1 e 12) / Estradivários (v.3) / Lua (v.12 e 14) / Astros (v.6) e Sonhos” (v.7).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O poeta faz sua morada no espaço entre os astros e nebulosas. Faz alusão permanente entre o claro e o escuro. Entre sonhos e delírios. Estas sugestões de antíteses mostram que o poeta se debate entre ser negro e querer ser branco. “Estradivários”, ou violino é a forma velada de ser da cor do ébano em contraposto, que espiritualmente é da cor da “Lua”.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">A descrição de Cruz e Sousa é onírica, representa a imaginação ou o seu mundo dos sonhos. São desejos contidos que através dos sonhos transpassam um limite imposto por ele mesmo. O sonho é a liberdade em sua totalidade. É a fluidez ou a manifestação do desejo da alma em transcender.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Outra característica do <i><strong>Cisne Negro</strong></i> é o uso constante de adjetivos ou adjetivação dos termos para caracterizar ou atribuir conceitos e qualidades ou dar maior expressão aos sentimentos. Alguns exemplos: “refulgentes (v.1) / alampadários (v.2) / dormentes (v.4) / diluentes (v.5) / velários (v.6) / reverentes (v.8) / aéreos (v.9) / etéreos” (v.10)</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Os adjetivos deste poema reforçam características simbolistas. Estas palavras povoam ambientes de alucinações e manifestam a sensibilidade e o psicológico.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O ar é nebuloso, seres etéreos habitam as camadas obscuras e profundas da mente. É o desejo do vago, do espaço e da dormência. Dentro de uma cosmovisão, o poeta visiona os estranhos materiais da atmosfera. É enebriado pelo éter que atravessa a moral, o secreto e o subterrâneo da alma. Assim livre e diluído no espaço os sonhos e as fantasias dão vasão ao esquecimento da dor da existência.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O <i><strong>Dante Negro</strong></i> tinha verdadeira obsessão pela cor branca ou tudo que remetesse a essa cor e aos brilhos. Em <i>Música Misteriosa</i> há palavras de forte conotação com a cor branca como “níveas (v.1) / lácteo” (v.13), e palavras em alusão aos brilhos como “luz (v.2 e v.12) / clarões (v.4) / raios (v.5) / luar (v.11) / claridade (v.13) / astros (v.6) e estrelas” (v.1 e 12), essas palavras evidenciam resultado de um estado da alma, sendo que o poeta traduz ou esgota em todas as possibilidades a cor branca, esta é fortemente associada à ausência de cor. Esse fascínio ou paradoxo é a dor de não aceitar sua cor. O drama inicial de toda a problemática do poeta.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O paradoxo em Cruz e Sousa é que, sendo negro, ele foi ocultar suas origens em uma escola que se traduz num véu branco sugestivo. Se não pode elevar-se pela cor, ele próprio diminuindo-a elevou-se em espírito.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O branco ilustra os versos, dá claridade aos tons sombrios que o poeta desenha. Neste jogo de luz e sombra é que aparece o brilho caleidoscópico intenso pulverizado das estrelas, da lua e dos astros.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">A luminosidade cromática é feita de tons alvos e traduz o sentimento ou a sensibilidade do poeta pelos matizes da esfera transcendental. Seu impressionismo resgata as cores e nuances deste universo.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Em nível sintático o poema nos dá a impressão que tudo está acontecendo, em que tudo ao presente pertence, uma vez que em nível lexical mostra os verbos no presente e gerúndio.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">A utilização da técnica do encadeamento ou <i><strong>“Enjambement”,</strong></i> ou seja, quando o sentido da frase se interrompe no verso e completa o sentido no verso seguinte se verifica nas seguintes estrofes. Na primeira estrofe, “Tenda de Estrelas níveas, refulgentes” (v.1) / “Que abris a doce luz de alampadários”. (v.2) e “As harmonias dos Estradivários” (v.3) / “Erram da Lua nos clarões dormentes...” (v.4). E na segunda estrofe é exemplo, “Cantam Sonhos de místicos templários”, (v.7) / “De ermitões e de ascetas reverentes”. (v.8)</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Ao final de alguns versos há o aparecimento de reticências, “(v.4) / (v.8) / (v.11 e v.14)”, sugerindo a omissão de um ou mais termos, ou algo que poderia ser dito. Fica a impressão da linguagem vaga e fluida remetendo o leitor ao cosmo, dispersando-o na fantasia das palavras, aquele misterioso sopro que vai, num universo, em atmosferas visionárias.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Já em nível semântico algumas palavras nos versos como exemplo: “doce / luz / cantam / sonhos” mostram o uso de sinestesias, “Que a <strong>brisa</strong> <b>doce luz</b> de alampadários” (v.2) nos dá a sensação de tato, paladar e visão. E o verso “<b>Cantam Sonhos</b> de místicos templários” (v.7) deixa claro o uso da audição e visão.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">A presença da metáfora é notada, “Tenda de Estrelas níveas, refulgentes” (v.1) e “As harmonias dos Estradivários” (v.3). Há o uso da metonímia, “As harmonias dos Estradivários” (v.3) e o hipérbato, “Fluir <strong>parecem</strong> dos Azuis etéreos” (v.10).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">As figuras sonoras marcam em <i>Música Misteriosa </i>a forte característica da estética simbolista, a aliteração é uma delas, “Pelo<b>S</b> raio<b>S</b> fluídico<b>S</b>, diluente<b>S</b>”. (v5). “Do<b>S</b> astro<b>S</b>, pelo<b>S</b> Trêmulo<b>S</b> velário<b>S</b>” (v.6). “Can<b>T</b>am <b>S</b>onho<b>S</b> de mí<b>ST</b>ico<b>S</b> <b>T</b>emplário<b>S</b>” (v.7) e “Cân<b>T</b>ico<b>S</b> vago<b>S</b>, infini<b>T</b>o<b>S</b>, aéreo<b>S</b>” (v.9).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Observa-se também as assonâncias: “Tend<b>A</b> de Estrel<b>A</b>s níve<b>A</b>s, refulgentes”(v.1), “E v<b>A</b>i, de Estrel<b>A A </b>Estrel<b>A</b>, <b>A</b> luz d<b>A</b> Lu<b>A</b>”(v.12), “N<b>A</b> l<b>Á</b>cte<b>A</b> cl<b>A</b>rid<b>A</b>de que flutu<b>A</b>”(v.13) e “<b>A</b> surdin<b>A</b> d<b>A</b>s l<b>Á</b>grim<b>A</b>s subindo”(v.14).</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Para ser verificado a métrica do poema, ou para fazer a escansão é preciso dividi-lo em sílabas poéticas, e para isso é necessário utilizar alguns recursos como a sinalefa, elisão, crase, sinérise, diérise e outros. O poema <i>Música Misteriosa</i> conta com alguns desses recursos, no momento observa-se as sinalefas e crases.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">No segundo verso aparece sinalefa na primeira e sétima sílabas, e no oitavo verso, na quinta sílaba. E a crase no primeiro verso da terceira sílaba. Também no décimo segundo verso, na terceira e sétima sílaba.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">A preferência pelas formas fixas, neste caso, o soneto, e uma grande preocupação com a métrica, faz identificar em Cruz e Sousa características nítidas do Parnasianismo, uma vez que o poeta fazia com maestria a métrica.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Para conseguir musicalidade, cadência, efeitos de harmonia, o poeta fazia cair na sexta pausa a sílaba tônica de uma palavra esdrúxula, ou seja, uma proparoxítona, colocada estrategicamente em um verso heroico.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">Em <i>Música Misteriosa</i> fica claro o jogo de palavra entre música e poesia, inseparáveis. Com a evolução natural dos artistas, cada qual segue seu estilo, porém o espírito humano não distingue esses dois elementos separados. A poesia e a música fazem essa ligação do mundo interior com o exterior.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;">O Simbolismo é a escola da musicalidade e a poesia é a arte dos sentidos.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
(v.) leia-se: verso</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: medium;"><em>Sandra Puff</em></span><br />
<br /></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0cm;">
</div>
</div>
Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com36tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-23428622955179774532011-11-03T22:51:00.003-02:002011-11-04T10:16:02.500-02:00O Mágico de Oz - Adaptação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2VSfLYM9a74fFkrh745iGryCtefkIDEjzvi4z1jzg5aValbsNjgTirhGCyHA_XrmtmzNq5w1CrcSkgFcnc8RJOOw1xB06FLln4LxCf4cFkusdzIBuEtEcFSli71NHyWxSoxbCHTXt_NE/s1600/Wizard_title_page.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2VSfLYM9a74fFkrh745iGryCtefkIDEjzvi4z1jzg5aValbsNjgTirhGCyHA_XrmtmzNq5w1CrcSkgFcnc8RJOOw1xB06FLln4LxCf4cFkusdzIBuEtEcFSli71NHyWxSoxbCHTXt_NE/s320/Wizard_title_page.jpg" width="230px" /></a></div><br />
Alguém algum dia já ouviu falar do romance de <em><strong>L.Frank Baum</strong></em>, autor de <em><strong>The Wonderful Wizard of Oz [1900]</strong></em>, traduzido, <em><strong>O Mágico de Oz</strong></em>, que teve sua primeira adaptação para o cinema em 1939, até hoje a adaptação é invencível, uma vez que o romance já teve muitas releituras, dentre tantas, impossível esquecer da protagonista <em><strong>Judy Garland</strong></em>, que interpretou <em><strong>Dorothy Gale</strong></em>, a <em><strong>DG</strong></em>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYICx1ZBdEa0y3XAk2-D8CRKweyV7lY5zjlYOjNrKYQL2CIY6sqgWRUIq99e0YRrYVeJJX_tMG-3his5tr8G5zRdwcdGxSvAyIKGlLXhVyK5FBXswrRdSx-EJiWGCk8PtmFO6Dp_TUXTU/s1600/Judy_GARLAND_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYICx1ZBdEa0y3XAk2-D8CRKweyV7lY5zjlYOjNrKYQL2CIY6sqgWRUIq99e0YRrYVeJJX_tMG-3his5tr8G5zRdwcdGxSvAyIKGlLXhVyK5FBXswrRdSx-EJiWGCk8PtmFO6Dp_TUXTU/s320/Judy_GARLAND_0.jpg" width="320px" /></a></div></div><div align="justify">A <em>Disney</em> já contratou o diretor <em><strong>Sam Raimi</strong></em>, o mesmo de <em><strong>Homem-Aranha</strong></em>, para esta adaptação que tem o título <em><strong>Oz: the Great and Powerful</strong></em>, ficou explícito que o roteiro está enraizado na história, dessa vez, do próprio mágico do mundo de Oz. Pouco se faz menção à Dorothy. Agora, o que eu queria ver mesmo é esse filme sendo dirigido pelo <em><strong>Guilhermo del Toro</strong></em>, de <em><strong>Labirinto do Fauno</strong></em>, ai sim!, pois além de diretor é ótimo roteirista e vez e outra produtor.</div><div align="justify">A raiz mãe da problemática do filme, ou seja, do <em><strong>plot</strong></em> ou do enredo fica no desdobramento da origem do mágico, de onde ele vem, o que faz, como chegou em Oz.</div><div align="justify">Para fazer o mágico já foi cogitado e descartado <em>Johnny Depp</em> e <em>Robert Downey, Jr.,</em> descartados ou que descartaram a película, não se sabe ao certo. O certo é que ficou o papel para <em><strong>James Franco [127 Horas]</strong></em>, eu até gosto da ideia, é um ator versátil.</div><div align="justify"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiubmaIpL4RFKdPOywKovyuRf3eCHPolFUFD1m2jPbH55s_ZaekACdhGVgCgC553fzo4AjZzDUfhn0GD-eJAw6kG7Zedc_yp1kTXQdZ7u4gfpWU6UrqdZJw4jsgo1CBH3godAdly4yeQy0/s1600/james-franco-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiubmaIpL4RFKdPOywKovyuRf3eCHPolFUFD1m2jPbH55s_ZaekACdhGVgCgC553fzo4AjZzDUfhn0GD-eJAw6kG7Zedc_yp1kTXQdZ7u4gfpWU6UrqdZJw4jsgo1CBH3godAdly4yeQy0/s1600/james-franco-2.jpg" /></a></div><div align="justify"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Já para a escolha das bruxas <em><strong>Glinda</strong></em>, <em><strong>Evanora</strong></em> e <em><strong>Theodora</strong></em>, a briga foi grande, e chegaram ao denominador: <em><strong>Michelle Willians [Ilha do Medo] </strong></em>será Glinda. </div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-MpZGWuXej0Llv6QxMJBNdvn3lzlrb0YUTo0pNpyEJ3y7uJys2GGSb29IgeWH5CtW5a_DYpxVhDJUPrxqh7fpe9rx13jlZuDkKciu59icLIxn7KY5mOlT_iz8VP_hDI2-ESVnMXZcDlE/s1600/Michelle-Williams.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-MpZGWuXej0Llv6QxMJBNdvn3lzlrb0YUTo0pNpyEJ3y7uJys2GGSb29IgeWH5CtW5a_DYpxVhDJUPrxqh7fpe9rx13jlZuDkKciu59icLIxn7KY5mOlT_iz8VP_hDI2-ESVnMXZcDlE/s320/Michelle-Williams.jpg" width="320px" /></a></div><div align="justify"><br />
<em><strong>Rachel Weiz [ Fonte de Vida] </strong></em>fará Evanora.</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXCJzbHl_vDE7yD-gTs1xJWgvt_-79EcOFT5hrYzv4IYEQWUheDg_aBzl6MBzK5pVIrjWNLUQLtjLann8teywprjF3Nn7ekv48a_gOwjVbQy9pMz1_-iScx79nOUDierpYO7J5Ts5tvdE/s1600/rachel_weisz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXCJzbHl_vDE7yD-gTs1xJWgvt_-79EcOFT5hrYzv4IYEQWUheDg_aBzl6MBzK5pVIrjWNLUQLtjLann8teywprjF3Nn7ekv48a_gOwjVbQy9pMz1_-iScx79nOUDierpYO7J5Ts5tvdE/s320/rachel_weisz.jpg" width="229px" /></a></div><div align="justify"> </div><div align="justify">e <em><strong>Mila Kunis [ Cisne Negro]</strong></em>, Theodora.</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFDM-rh7c3hnpfGXNntgth2Eo06-fdTpvcV3bTRhHllcVP8gzpA3aBFnGiG7LdAb1m7lbdG5l79qiLNwqZRYmyLvN4604zyH9qqp9N8LTZrXLeVnCKoCnI4oi2Msqa-wspXBf4XXGfo_Q/s1600/mila_kunis_award_show.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFDM-rh7c3hnpfGXNntgth2Eo06-fdTpvcV3bTRhHllcVP8gzpA3aBFnGiG7LdAb1m7lbdG5l79qiLNwqZRYmyLvN4604zyH9qqp9N8LTZrXLeVnCKoCnI4oi2Msqa-wspXBf4XXGfo_Q/s320/mila_kunis_award_show.jpg" width="234px" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div align="justify">Gostei de todas, são atrizes maravilhosas e lindas, cogitou-se em uma das bruxas a interpretação de <em>Julia Roberts</em>, mas nada concreto, se fosse o papel para ela não cairia bem. Acertaram na mão.</div><div align="justify">O que não se fala é em Dorothy, seria uma incógnita?, será que <em><strong>DG</strong></em> não aparecerá mesmo no filme?, nada se sabe até o momento.</div><div align="justify">As filmagens já começaram e a Disney definiu uma data: 08 de março de 2013, longe, não é?, então vale as especulações!, e tudo pode mudar!<br />
<br />
<em>Sandra Puff</em></div></div>Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-5506571522571587774.post-39606124170835479972011-10-31T16:31:00.002-02:002013-10-10T00:51:11.690-03:00Sarau das Bruxas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOynt0ORqIoiQIXp1AhUPJCn8ga5-UypaSpYwXiq8X9DtppxDUCOX7hxqZUg9ZQqa773Wvnaho-OEIlhW_Tpu86KL_4Gmtsmdy7xDzYUyLFFKid2TFn_erk49RzlZtGviDC7ktUHPyzsI/s1600/author%252Cunknown%252Cb%252Cw%252Cback%252Cbrunette%252Cbutterfly%252Cgirl%252Cvintage%252Cwings-bb9d6d31072fa84321b22927e87906d6_i.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOynt0ORqIoiQIXp1AhUPJCn8ga5-UypaSpYwXiq8X9DtppxDUCOX7hxqZUg9ZQqa773Wvnaho-OEIlhW_Tpu86KL_4Gmtsmdy7xDzYUyLFFKid2TFn_erk49RzlZtGviDC7ktUHPyzsI/s320/author%252Cunknown%252Cb%252Cw%252Cback%252Cbrunette%252Cbutterfly%252Cgirl%252Cvintage%252Cwings-bb9d6d31072fa84321b22927e87906d6_i.jpg" width="208px" /></a></div>
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<h1 class="western" style="line-height: 150%; text-align: center; text-indent: 0.05cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Sarau das Bruxas</em></span></span></h1>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Salve! Franklin Cascaes</em></span></span></div>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Chá de Erva Cidreira, Chá de Camomila, Capim Limão, - Tudo isso é para ficar bonita, - desintoxica, acalma a pele, acaba com as olheiras. – E tudo isso é para hoje à noite. Vamos ter um Sarau, - Sempre gostei de sarau, de ver, não declamar, apenas ver. Mas, voltando aos chás, sei tudo sobre isso, para que servem, em que momento tomá-los, em que momento servi-los. Ser uma conhecedora da flora há um bom tempo poderia ser tão perigoso quando tomar Chá de Beladona ou ingerir Láudano. </span></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Colha pétalas de rosa vermelha e faça um chá suave e adicione um pouquinho de açúcar. Este é para beber. Mas se quiser ter cabelos bonitos, faça o mesmo, um pouquinho mais forte e sem açúcar. Depois dos cabelos lavados derrame o chá de rosas vermelhas e deixe secar naturalmente. Se desejar cabelos mais bonitos ainda, adicione pétalas de rosa branca. Isto era segredo, fiz hoje, vou a um sarau. Fiquei sabendo que muita gente vai. Algumas amigas minhas que se dizem amigas vão também.</span></span></div>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Você já reparou as diferenças entre borboletas e mariposas? As borboletas são diurnas, conhecem as flores, a fauna, são delicadas, voam para onde desejarem. Espalham cor, pó de prata, colorido, ou podia dizer pó de asas de borboletas para os olhos...enfeites.</span></span></div>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">As mariposas são noturnas, conhecem muito bem a fauna, só sabem o colorido das flores pelo odor que elas exalam, de uma certa maneira também são delicadas, voam pela noite acompanhadas pela luz da Lua. Suas asas são formadas por pequeninas escamas de cores apagadas, acinzentadas, parecendo uma espécie de “casaquinho de pele” para mariposas. Elas não sabem, mas são a própria sombra das bruxas que pelo dia andam na pele de mulheres bonitas. A verdade é que detestam suas imagens, sejam de si ou das amigas mariposas/bruxas.</span></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Noite de Sarau!, durante o dia as borboletas consumiram algumas seivas de flores, bateram asas espalhando um pouco de pó. Às vezes o mínimo é o bastante. Suavemente coloridas e básicas foram convidadas para o sarau. E as mariposas também vão!, É claro que irão com seus velhos casaquinhos de pele acinzentados. Mariposas de todas as espécies, quase sem nenhuma cor, estarão lá. Diz algumas lendas que antes de irem ao sarau passam nas casas de recém-nascidos que ainda não foram batizados. Entram sorrateiras por alguma frestinha, uma janelinha descuidadamente aberta e no menor dos descuidos estão perto do bercinho a observar o bebê, que de tão assustado com a aparência que tomam as mariposas não param de chorar. Enquanto não aniquilam os pequeninos, não desistem. Algumas mães precavidas colocam tesouras abertas debaixo dos travesseiros para espantá-las. Colocam também alhos, figas, patuás...- para ajudar um pouco mais. Caso uma mãe desprevenida não faça isso, -ai!, o mal está feito – vão ao sarau/sabbath festejar. De que maneira as mariposas/bruxas festejam seria muito importuno falar. </span></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Chegado o sarau!, a Borboleta-Coruja está lá. Conhecida também como borboleta Olho-de-Boi, Azulão ou cientificamente falando, “Calígulos”, ou só Caligo. Diz-se que é um homem que foi embruxado na borboleta. Chega a noite e espertamente abre suas asas e coloca-se de cabeça para baixo dando a impressão de ser uma coruja com seus falsos olhos arregalados muito atento aos movimentos da noite. De súbito, volta à forma humana!</span></span></div>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O sarau começou, gargalhadas e uivos vindos do noturno só assustam aqueles que não tem mãos dadas com os ritos. Mulheres em pele de borboleta, bruxas em pele de mariposas e o homem bonito a declamar poesias insípidas. A escuridão e o desconhecido chegam abraçados. Todos perdem suas consciências.</span></span></div>
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<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Chá de Anis Estrelado, Baunilha, Flor de Laranjeira, pétalas de Flor de Boa Noite...para um Bom Dia!</span></span></div>
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<span style="font-size: medium;"><em>Sandra Puff</em></span></div>
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Sandra Puffhttp://www.blogger.com/profile/02250146607128922953noreply@blogger.com30