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sexta-feira, 8 de março de 2013

Camilo Castelo Branco



Fonte: Google

Eu sempre gostei e gosto de crianças. Aos poucos a família cresce. Essa semana recebi notícias que mais um sobrinho(a) estaria vindo. Claro que crianças nos rejuvenescem, são fofas, vão crescendo e sendo os reizinhos ou princesinhas do lar, apenas temos que cuidar para não criarmos verdadeiros tiranos!, mas isso não vem ao caso aqui. Fiquei muito feliz com a novidade, porém a notícia já havia virado jornal de ontem, a nova era o suposto nome do bebê.
Entre três nomes que vi no noticiário do email, um chamou-me a atenção - Camilo(a) - Gosto desse nome, parece-me um daqueles nomes pomposos antigos bem ao estilo vintage. Mas fora os ares de época, lembrei-me do escritor português, nascido em Lisboa em 16 de março de 1825, Camilo Castelo Branco, assim ele é conhecido. Diz a história que sua vida foi muitíssimo conturbada, casou-se aos 16 anos!, casou novamente, teve filhos, foi boêmio, pela escrita e estilo fica claro que pertenceu ao Romantismo, alguns dizem que ao Realismo, verdade seja dita, Camilo escreveu muito, muito mesmo. Assim como um romântico apaixonou-se deveras. Era um boa gente.
E como um escritor em tempo integral, escreveu mais de 260 obras, entre elas, romances, comédias, poemas, ensaios, folhetins, traduções, cartas, prefácios e tanto assinava como Camilo Castelo Branco ou usava algum pseudônimo, um deles A.E.I.O.U.Y [o rapaz não era fácil, rs]. Camilo foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver de sua literatura, claro que ele fazia especulações, moldava-se aos gostos que estavam na moda. Esperto ele. Já entendia de mercado editorial.
Mas, ao falar em gostos, quero ressaltar duas obras: Amor de Perdição (1862), só não pense que tudo está perdido. Leia também: Amor de Salvação (1864).
E que venha Camilo(a)!

Sandra Puff