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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jeff Buckley - Grace

Faz algum tempo que venho querendo postar Jeff Buckley e protelando, talvez por não saber como se começa a falar de um neo-ídolo que já nem está mais conosco. Sempre faço essa bobagem de pensar que ídolos são imortais, e não são. O que fica mesmo são suas obras. Bom, assim, assim, meio a meio de alguma forma consegui começar a falar sobre Jeff  Buckley, nascido na Califórnia, herdou do pai os dons musicais. De vocais apuradíssimos à autoria, Jeff empunhava sua guitarra e preferia sempre uma plateia pequena, pequenos projetos. Parecia querer esconder seu talento, ou habitava nele um outro introspectivo que escolhia retirar-se do grande público.
O estilo de Jeff flutuava do rock alternativo, rock ao folk, uma quase profanidade não fosse à dualidade adquirida na sacralidade de suas composições ao começar pelos títulos, cito alguns: Grace, Hallelujah, Corpus Christi Carol, Lilac Wine, Eternal Life.
De barzinho em barzinho, Jeff fazia turnês que o lançavam à fama na Austrália, Japão, no prórprio E.U.A, e foi lá que um dia, antes de se encontrar com sua banda que O Lobo o engoliu e o regurgitou 7 dias mais tarde, eu quis dizer, o Rio Wolf afogou Jeff em uma fúria e, depois do mesmo ir nadar em uma tarde de calor, o devolveu postumamente uma semana depois em um afluente do Mississipi. [29/05/97 - 30 anos]
Em meio ao aparentemente absurdo, a obra de Jeff Buckley ficou, ganhou prêmios em vida, isso é importante e também no post-mortem. Suas composições são lembradas e musicadas por vários artistas, incluisve brasileiros da bossa nova.
Fala-se em um filme biografia sobre Buckley, diretores apostam em Jared Leto, Robert Pattinson, James Marsden [esses três eu duvido que fiquem com o papel protagonista], fala-se de James Franco, [fortíssimo candidato, muito parecido e está em voga] e Reeve Carney, [esse eu aposto as fichas, tem olhar parecidíssimo, é cantor, já foi post aqui no blog]. É esperar para ver.
Fico aqui com Grace,


Mas você pode ver um outro lado de Jeff, ouvindo Hallelujah, esta mesma canção que ele cantava nas missas todos os domingos, segundo ele dizia. Essa música eu tenho certeza que você já ouviu na voz de outros artistas, porém a letra e primeira voz é de Jeff Buckley!



domingo, 28 de agosto de 2011

Pingo Bentinho Comemora Niver...

Olá, Amigos...
Hoje é uma data muito querida!, é o dia da comemoração do Niver do nosso Pingo Bentinho!
Parabéns meu anjo pelos 6 aninhos! Mamãe e Papai e Alan Te Amam muito....
Lembro bem o dia em que eu liguei para o rapaz que tinha criação dessa raça. Eu e o Giovani fomos ver os bebês cães, mas eles não estavam. Havia um Pequinês e um Maltês.
Chegamos em casa e pensamos, pensamos, já tínhamos cães. Noutro dia liguei novamente e o rapaz me disse que ele tinha 2 irmãos. Eu não poderia ir lá e escolher um e deixar o outro, a única ideia que me ocorreu foi pedir que o dono dos cães escolhesse 1 e não me mostrasse o outro. Eu e o Alan fomos buscá-lo.
Chegou em casa e conquistou todos, era nosso pequeniníssimo anjinho com asinhas transparentes e um olhar de cor ameixa!
 Foi difícil escolher seu nome, nome e sobrenome...rs. Quando o levo à cidade, levo ele no colo e, confesso, cansa, pois todas as moças das lojas me chamam para ver esse menino simpático, falam o quanto ele é charmoso...., mas acima de tudo Pingo Bentinho é um Companheiro, alegre, muitas vezes quer descansar e mesmo assim fica sempre comigo em todos os lugares da casa. E todos os sofás são dele e como é tão cuidadoso com tudo, seus brinquedos, nossos sapatos...rs..tem passe livre por todos os lugares e dorme em nosso quarto.
Parabéns, Fofura! ♥ ♥ ♥
♥ ♥ ♥

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Soneto à Natureza

Ao mar... onde a vista alcança.
Ao sul... tentar ver o norte.
Do vento... folhas que caem...
Do frio... em busca do calor.

Areia! Quero areia branca.
Paisagem! Quero-a verde.
Da água e do céu esse Azul.
Para este começo, não existe fim.

Na espuma deste mar...
As pedras e conchas unidas...
E os Alísios passam...

Zéfiros, Eólios...
Boreais, Constelações...
Caleidoscópios...

Sandra Puff

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pratique Solidariedade

Esta é uma prática que acontece nos Blogs: Pratique Solidariedade!
Recebi do Blog Folhas de Outono esse "Banner" da Ong V.A.A. para que fosse divulgado aqui no Sapatinhos da Dorothy. E funciona da seguinte maneira: Cada Blog que recebe o "Banner" repasse a dois outros Blogs para que os mesmos façam a divulgação.
Se você quiser conhecer mais sobre essa Ong acesse: http://www.ongvaa.org.br/#
Sapatinhos da Dorothy escolheu os Blogs:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os Gatos e a Literatura 4 [Pluto]


No conto O Gato Preto, de Edgar Allan Poe, o narrador em primeira pessoa faz uma apresentação de si mesmo e da esposa, casaram cedo e assim como ele, ela também amava os animais e possuíam muitos deles e diferenciados, desde pássaros, peixes, cão, coelhos, macaquinho e um gato. “Este último era um animal extraordinariamente grande e belo, todo negro e de espantosa sagacidade.”[p.40] De fato, o gato extraordinariamente grande era "todo" preto, o que fazia com que sua esposa lembrasse o marido das superstições sobre frequentes comparações dos gatos pretos às feiticeiras disfarçadas na crendice popular. De qualquer forma estas crendices não o incomodavam. “Pluto – assim se chamava o gato – era o meu preferido, com o qual eu me distraía. Só eu o alimentava, e ele me seguia sempre pela casa. Tinha dificuldade, mesmo, em impedir que me acompanhasse pela rua”.[p.40]
Assim passavam os dias e a amizade durou vários anos. Desse momento o próprio narrador percebe que sua personalidade já não é mais a mesma e ele diz:  "Tornava-me, dia a dia, mais taciturno, mais irritadiço, mais indiferente aos sentimentos dos outros. Sofria ao empregar linguagem desabrida ao dirigir-me a minha mulher. No fim cheguei mesmo a tratá-la com violência. Meus animais, certamente, sentiam a mudança operada em meu caráter. Não apenas não lhes dava atenção alguma, como, ainda, os maltratava. Quanto a Pluto, porém, ainda despertava em mim consideração, o que me impedia de maltratá-lo, ao passo que não sentia escrúpulo algum em maltratar os coelhos, o macaco e mesmo o cão, quando, por acaso ou afeto, cruzavam meu caminho. Meu mal, porém, ia tomando conta de mim – que outro mal pode se comparar ao álcool?"[p.40-41]
O gato, como era de esperar, já sentia o comportamento de seu dono mudar, sempre fora seu animal preferido e já sentia o distanciamento. Por causa do vício do álcool seu dono já não era mais o mesmo.
Assim são os gatos, dotados de sentidos apurados, Pluto percebia tudo com olhar atento e, se não sofria ainda é porque mimetizava-se ao ambiente e passava despercebido da metamorfose que seus olhos ávidos testemunhavam em delicado silêncio, como se o fizera com o cuidado de não se delatar ao seu dono. Pluto, afinal, era um animal leal, mas, leitor, eu disse era?, sim, eu disse era, mas posso dizer também que Pluto sempre será lembrado e que eu jamais escreveria aqui seu sofrimento. Aquele que tiver “curiosidade de um gato”, como diria minha mãe, que tenha a coragem de ler O Gato Preto, desse sensacional Edgar Allan Poe. Mas lembro, é apenas ficção!
O livro citado: Histórias Extraordinárias, POE, Edgar Allan. 2003.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cantata de Amor em Quartetos

Eram duas vozes...Nas mãos se fez flor
O olhar perdidamente achado
Inquietos olhares e gestos
Tranquilas palavras

Dos dias às horas
Da flor, um botão
Horas vagas... tic-tac
Noite...as estrelas estão pequeninas

Amor, devoção, sentimento, emoção
És meu lago profundo, porém cristalino!
E na tua profundidade mergulho
E no teu cristalino me reconheço

Cheiro das flores que abrem na noite
Exalam aromas, perfídias...
E cumprem seu papel
Quando nossas mãos trêmulas se entrelaçam

Nosso silêncio é infinito
Há hiatos e pausas
E já não sabemos mais quem somos, se
Somos as mãos ou a continuação dos dedos

E os dias são assim
Nossas bocas se calaram
Um silêncio aconteceu...
E nos teus gestos eu entendo tua linguagem!

É a importância do teu olhar
Este movimento da pálpebra
Va-ga-ro-sa-men-te cobrindo...
O segredo ocular!

Agora, […]
É o olhar luminoso,
Que adormecia em eclipse total,
A ressurreição da pálpebra!

 
Poema Premiado em 2 Lugar
 Concurso Ars Litterarum 
Sandra Puff

terça-feira, 16 de agosto de 2011

John Everett Millais X Lars Von Trier

A literatura é o cerne das artes. Podemos contextualizá-la para nos situarmos melhor ou entendê-la melhor.
Outro dia, vendo o trailler de Melancolia, isso, ainda não assisti ao filme porque em minha Alles Blau não vai passar, fiquei pensando que por alguns segundos meus olhos haviam visto algo que eu já vira em algum lugar. Revirei alguns livros, com cuidado, claro e bingo!, Lá estava o Sir. John Everett Millais, um precoce, começou aos 11 anos na Royal Academy, com ele, nada menos que Dante Gabriel Rossetti, mas vou pular essa parte. Depois de longos anos Millais recebe o título de SIR e convive entre o sucesso de seu trabalho.
O mais importante, além de fazer obras incríveis, é que dentre as novas vanguardas que surgiram no Séc. XX, Millais reavivou, junto com Rossetti e Hunt, o romantismo, fato é suas obras encenarem temas da moda, ou seja, retratos da sociedade e pinturas históricas e personagens literárias. Vamos ver Ofélia, de Hamlet no fatídico ato suicida. [esses atos destemperados e desesperados são características do Movimento Literário do Romantismo] Vejamos Ofélia de Millais:
E agora vamos ver o que eu vi no trailler com a personagem de Kirsten Dunst, a Justine de Lars Von Trier. Tudo faz parecer que ela é romântica tal qual a Ofélia, as imagens falam por si.
Claro que os ângulos não são os mesmos, mas o traje de noivado, Ofélia também era noiva de Hamlet, as flores nas mãos,  flores boiando em um mesmo lago serpenteado por ramagens. Há algo de muito melancólico nas paisagens. E uma noite clara em que a lua impera e reflete-se na água.
Lars buscou sua Justine em Ofélia, de Millais. A diferença? O século. 

 

domingo, 14 de agosto de 2011

Vejo Conchas

,... o mar
Há fre-ne-ci-da-de na cidade.
A cidade é frenética.

O mar..., Chuá-á-á
Amar o mar é igual ao
Mar de amor.

Riquezas sólidas, o mar se esvai.
Conchas...de retalhos, amores retalhados.
Verde, azul, verdeazular, venhamar...

As estrelas, o céu e terra
Conchas...são casas sólidas jogadas
ao Deus dará da vida.

A água é que é salgada, e eu peixe desamparado,
Amparado nas entranhas de
um peixe Maior.

Eu, peixe assustado com meus olhos
arregalados de medo sem poder fechar.
Eu, peixe desfalecendo,

Necessitado das conchas sólidas para sobreviver
Eu, o peixe incapaz, procuro abrigo no peixe Maior.

Enfim, morro.

Sandra Puff

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sabe Esse Moço....Alan

É um dos melhores guitarristas que já vi, sério, tive a oportunidade de estar com ele várias vezes. Entende muito de música, do rock progressivo ao heavy metal, ele sabe tudo e mais um pouco. Coleciona guitarras e tira solos incríveis.
E pensar, ou lembrar que eu já fui aos shows dele e sua banda. Adorei aquele dia em que ele usou sua guitarra preferida, a P.G Ibanez branca com detalhe em ébano em desenho violino. Amei esse dia.
Bem, para as fotos acima eu recomendo boas músicas ao gosto do leitor, bastante sugestivo e propício. Para a foto abaixo, eu diria que o livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu é leitura que agrada e ensina.
A timidez, ou uma certa timidez no olhar pode ser a salvação quando não se tem palavras para serem ditas, ou simplesmente você deseja ficar em silêncio. Reconheço quando olho-te tímido, sei que é só aparência, mas é um traço bonito. Há um charme no silêncio. A esse instante recomendo O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger.
Há outros momentos que celebro contigo, por exemplo, a naturalidade das coisas, ou o rio caudaloso dos acontecimentos ou como tudo acontece sem sabermos como e nem o porquê. Somos um entrelaçamento de emoções, um bordado, um constante tecer. Pare esses, Paris é uma Festa, de Ernest Hemingway.
Se estou citando livros em meio às fotos, o que posso dizer de você em uma gôndola em Veneza?, uma dica: O Mouro de Veneza, de William Shakespeare.
E como sou tua mãe e sei que adoras O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, tentei achar uma foto que fosse fidedigna de Edmond Dantès, o protagonista depois do calabouço...rsss. Achei, mas és um conde moderno, bem verdade, cortasse tuas madeixas, és quase um Eng. Químico, mas não perdesse a essência humilde, o olhar continua tímido que eu adoro tanto e o pai também. Ainda estou procurando o livro para essa parte. Beijos

Vai um vídeo da extinta banda, já as imagens vocês terão que desculpar, fui eu quem fiz....hehheh, mãe é para essas coisas, nem sempre sai perfeito.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PUVIS DE CHAVANNES - SIMBOLISMO

Pierre Puvis de Chavannes - [1824 -1898] - Após ter a saúde debilitada, viajou para Itália e lá descobriu os estuques venezianos, os afrescos de Arezzo e voltou para Paris seduzido pela pintura. É considerado um dos gênios da pintura decorativa francesa, pois seus trabalhos estão não só em muitos lugares da França, como, incluisve na Biblioteca Pública de Boston. Mas não foi fácil assim, por muito tempo, o público ria de suas pinturas e os júris sempre rejeitavam suas obras.
Esta obra, Mulheres à beira-mar, está inserida no Período Simbolista da Arte, meados do Séc.XIX.
O Simbolismo na Arte se opõe ao objetivismo, até mesmo na Corrente Literária, nunca há uma descrição e sim, uma sugestão. Há algo velado na tela e na poesia.

 Mulheres à beira-mar, [1879] Museu de Paris

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Bentinho Comunica sobre Novo Post

Olá, Amiguinhos do Blog,
Vim anunciar sobre um novo Post fixo que teremos aqui, será sobre Pintores e suas Obras. A Literatura é pontuada  por Períodos Literários, os quais, muitas vezes, identificados em obras belíssimas.
Não faremos uma análise das Obras, deixaremos para nosso leitor apreciar esse momento. Para tanto, apresentaremos o Autor, sua Obra, a que Período Lirerário pertence.
Começamos com um autor Simbolista, ou seja, que pertenceu ao Período Simbolista na Literatura e, salvo, podemos repetir autor e período, dada a importância dos mesmos.
Até a próxima, amiguinhos.
Que frio, hein?

Ainda bem que mamãe comprou uma capinha de frio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os Gatos e a Literatura 3 [Fígaro]


Enrico Mazzanti (1883) Ilustração da 1.edição

Quem poderia imaginar que o autor italiano Carlo Collodi, aliás, esse não era o nome dele, apenas usou como pseudônimo o Collodi, nome originário de onde morava a mãe de Carlo Lorenzini, o verdadeiro escrevia sátiras, traduções e começou, também, a escrever histórias infantis.
Uma revista italiana investiu em Carlo Collodi, era uma espécie de folhetim para crianças e, entre 1881 a 1883, a revista publicou o que foi chamado de As Aventuras de Pinóquio, assim que fechou-se o ciclo das historinhas, a editora  reuniu-as e, teve o cuidado de fazer ilustrações e lançou esse livro em 1883, o qual é um dos livros mais populares até hoje.
O livro nunca saiu de catálago, porém após sete anos da primeira impressão nosso autor deixou esse plano. Talvez Collodi soubesse o tesouro que tinha em mãos, um mundo imaginário para crianças cheio de personagens queridos, outros não, que trazem um certo tipo de aprendizagem para a infância. O que Collodi não sabia, ou nem fazia ideia era que sua Criatura Pinóquio tomasse forma tão esplendorosa que deixasse seu Criador à sombra. Créditos ao nosso Carlo Lorenzini.
Muito, embora, Collodi tenha criado muitos personagens, talvez Gepeto seja seu alter-ego, o seu outro eu para viver no mundo mágico criado por ele próprio. E o Fígaro?, era ai que eu queria chegar, Fígaro é o alter-ego de Gepeto, por isso esse gato é tão importante para a literatura. Collodi está inserido n`As Aventuras de Pinóquio como o bom velhinho, o artesão, indica valores ao seu bonequinho de madeira que virou quase um menino de verdade, Fígaro estava ao lado quando Gepeto fez o pedido.
Fígaro não é um nome qualquer, vem de uma ópera de Mozart, intitulada, As Bodas de Fígaro, o escritor  estudou ou ouviu falar sobre essa ópera, o bom velhinho era culto.
Fígaro não só era um gato especial, como também era a alegria da casa enquanto Pinóquio não chegou, se Gepeto era sério, reservado, vivia fazendo brinquedos, Fígaro era o elemento companhia, as doses de alegria da casa, o lado extrovertido, nota-se a aparência de Fígaro, olhar atento e alegre, sentinela.
Após a vinda de Pinóquio à casa de Gepeto a Fada Azul percebeu que o bonequinho precisaria de uma consciência, plim!, o Grilo Falante!
E, mesmo que Fígaro seja o outro de Gepeto, ou seja, o elemento solar que lhe faltava neste por ser muito introvertido, podemos afirmar que Fígaro ainda desempenha  com sutileza que é dada aos gatos a consciência de Gepeto!
Eis, porque é Fígaro!